sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CASO DO PROMOTOR - Delegado afirma que, "se houver necessidade", ele ouvirá ex de Mysheva

Advogada prestou depoimento, por mais de quatro horas, na manhã desta sexta

Mysheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor assassinado, Thiago Faria Soares, de 36 anos, prestou esclarecimento durante cerca de quatro horas, na delegacia de Águas Belas, no Agreste do Estado. Por volta das 10h desta sexta-feira (18), a mulher chegou no local, acompanhada de um familiar. Ela prestou, novamente, um depoimento e conversou com três delegados e representantes do Ministério Público de Pernambuco. O objetivo é esclarecer alguns fatos relacionados ao crime.
Mysheva deixou a delegacia por volta das 14h30. Segundo informações da polícia, Mysheva é a principal testemunha do crime e, por conta disso, é necessário colher o depoimento dela diversas vezes. Questionado se o ex-namorado da advogada será ouvido, o delegado Joselito Kehrle informou que "se tiver necessidade, sim".  De acordo com a fonte da Folha de Pernambuco, um ex-noivo da advogada Mysheva Ferrão Martins, dono de uma funerária, teria tido vários desentendimentos com o promotor e motivos para matá-lo. Em uma das ocasiões, Thiago teria o chamado de moleque. O empresário teria mantido por dois anos um envolvimento amoroso com Mysheva. O relacionamento, no entanto, teria terminado depois que a advogada conheceu o promotor, em janeiro deste ano.
Na manhã desta sexta, o Disque-Denúncia divulgou que está oferecendo até R$ 10 mil por informações que levem à prisão de José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado pela polícia como mandante do assassinato do promotor Thiago Faria Soares. O suspeito possui mandato de prisão preventiva expedido pela Justiça e está foragido. Na última terça, Edmacy Cruz Ubirajara, apontado pela polícia como atirador, foi preso. 
Thiago foi assassinado na manhã da última segunda (14), na PE-300, no município de Itaíba, no Agreste. O crime aconteceu enquanto Thiago seguia para o trabalho, na companhia da noiva, a advogada Mysheva e um parente. A mulher conseguiu pular do carro quando o primeiro tiro foi disparado, sofrendo apenas escoriações. De acordo com a polícia, ela foi atendida na Unidade Mista São Vicente, onde foi medicada e, em seguida, liberada.

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