Os investimentos no setor de transportes podem alcançar R$ 44 bilhões no próximo ano, segundo estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se confirmado, o aporte representará um crescimento de quase 70% ante o patamar de R$ 26 bilhões que tem sido verificado ao longo dos últimos três anos.
O pesquisador Carlos Alvares da Silva Campos Neto salientou que, com a aplicação do montante estimado, o Brasil atingiria o patamar de investimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor de transporte, acima dos 0,6% observado nos últimos anos. "Mas isso ainda é muito aquém do que se verifica em outros países, como China e Índia, aonde o porcentual chega a 3,4% do PIB", disse.
Campos Neto comentou, porém, que a estimativa é otimista, dada a dificuldade de execução dos investimentos, especialmente os de responsabilidade do poder público, e citou, como exemplo, o setor portuário. Segundo ele, os investimentos públicos nos portos, incluindo os recursos previstos no orçamento fiscal do governo, somaram, nos últimos anos, R$ 18,83 bilhões, mas somente R$ 7,41 bilhões foram efetivamente aplicados, o que corresponde a um porcentual de execução de 39,35%.
O pesquisador ressaltou a dificuldade de efetivação pelo Governo Federal do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado no ano passado, mas que até agora não saiu do papel. Segundo ele, dos R$ 44 bilhões estimados para 2014, R$ 8,78 bilhões estão previstos para o setor portuário, sendo R$ 5 bilhões do PIL.
"Mas o debate que vem sendo feito [sobre as licitações de arrendamentos portuários do programa] aponta para potencial judicialização desse processo", exemplificou, indicando que isso poderia levar a novos atrasos no cronograma do programa.
O pesquisador Carlos Alvares da Silva Campos Neto salientou que, com a aplicação do montante estimado, o Brasil atingiria o patamar de investimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor de transporte, acima dos 0,6% observado nos últimos anos. "Mas isso ainda é muito aquém do que se verifica em outros países, como China e Índia, aonde o porcentual chega a 3,4% do PIB", disse.
Campos Neto comentou, porém, que a estimativa é otimista, dada a dificuldade de execução dos investimentos, especialmente os de responsabilidade do poder público, e citou, como exemplo, o setor portuário. Segundo ele, os investimentos públicos nos portos, incluindo os recursos previstos no orçamento fiscal do governo, somaram, nos últimos anos, R$ 18,83 bilhões, mas somente R$ 7,41 bilhões foram efetivamente aplicados, o que corresponde a um porcentual de execução de 39,35%.
O pesquisador ressaltou a dificuldade de efetivação pelo Governo Federal do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado no ano passado, mas que até agora não saiu do papel. Segundo ele, dos R$ 44 bilhões estimados para 2014, R$ 8,78 bilhões estão previstos para o setor portuário, sendo R$ 5 bilhões do PIL.
"Mas o debate que vem sendo feito [sobre as licitações de arrendamentos portuários do programa] aponta para potencial judicialização desse processo", exemplificou, indicando que isso poderia levar a novos atrasos no cronograma do programa.
Exame.
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