O Ministério da Justiça informou nesta quarta-feira que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pode ser extraditado para o país. Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o Mensalão, e é considerado foragido pela Polícia Federal. Ele teve o nome incluído na lista da Interpol de procurados em mais de 190 países.
Somente um dos 12 mandados de prisão emitidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não foi cumprido: o de Pizzolato. Segundo o ex-advogado dele, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, o réu está na Itália, país que não extradita seus cidadãos.
De acordo a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), ele pode ser extraditado por ter dupla cidadania, brasileira e italiana. Para o ministério, o Artigo 13 do tratado de Extradição assinado entre o Brasil e a Itália prevê a prisão preventiva nestes casos. "O pedido de extradição pelo Brasil poderá ser feito por decisão do STF, cabendo ao Ministério da Justiça a sua execução", disse o Ministério em nota. "Em eventual negativa do pedido de extradição ou prisão, o Brasil poderá valer-se das convenções de Palermo e de Mérida que prevê o instituto da prestação de informações espontânea".
* Com informações da Agência Brasil
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