sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Lula é contundente e diz que reeleger Dilma é resposta ao ódio contra o PT


Em seu pronunciamento mais contundente desde a prisão de ex-dirigentes petistas pelo mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (21) que o PT deve respeitar decisões judiciais, mas fez uma crítica indireta ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, e afirmou que a resposta da sigla deve ser a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. Ele discursou por pouco mais de meia hora durante encontro de prefeitos e vice-prefeitos petistas em Santo André, no ABC paulista.
Lula afirmou que o partido é alvo de ataques 'por conta do nosso sucesso, do ódio disseminado contra nós' e defendeu respeito à história dos petistas presos. 'A resposta que a gente vai dar para eles é garantir o segundo mandato da companheira Dilma Rousseff. E se em algum momento faltar argumento para dizer por que que a Dilma tem que ter um segundo mandato, vocês falam: 'porque o Lula foi melhor no seu segundo mandato, e ela vai ser melhor no segundo mandato'', disse Lula.
'Hoje nós temos companheiros condenados. Temos sentença dada. A pena de cada companheiro está determinada já. Mas o que não pode é tentar tripudiar em cima da condenação das pessoas, sem respeitar o histórico das pessoas e a lei. Tem uma lei, tem uma decisão e o que nós queremos é que a decisão seja cumprida tal como ela foi determinada, e não pela vontade de alguém', disse o ex-presidente. (Folha de S.Paulo - Diógenes Campanha)

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez, na noite desta quinta-feira, 21, uma crítica veemente ao processo de condenação e prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de políticos do PT no mensalão e ainda aos adversários do partido. "Parece que a lei só vale para o PT; a lei é para todos e isso vale para nós para eles", disse o presidente em encontro de prefeitos e vices petistas, em Santo André (SP).
"Hoje nós temos companheiros condenados. Temos sentença dada. A pena de cada companheiro está determinada já, mas o que não pode é tentar tripudiar em cima da condenação das pessoas. (É preciso) respeitar os históricos das pessoas e a lei", completou.

Sem citar a Ação Penal 470, ou mesmo o nome do presidente do STF Joaquim Barbosa, Lula afirmou querer que "a decisão seja cumprida tal como ela foi determinada e não pela vontade de alguém". Ele avaliou ainda que por conta do sucesso do partido há um "ódio disseminado" contra o PT.

O ex-presidente repediu a máxima de que "todo e qualquer cidadão é inocente até que se prove o contrário" e afirmou que na hora que for provado algum crime e que não haja mais recursos, "que puna qualquer que seja. Isso vale para o meu parente e para o adversário", ratificou.

Segundo Lula, a resposta do PT às prisões de membros do partido, como o deputado federal José Genoino (PT-SP) e o ex-ministro José Dirceu, "é garantir o segundo mandato da companheira Dilma Rousseff", disse. "Assim como foi comigo, Dilma vai ser melhor no segundo mandato dela", avaliou.

Em seguida, Lula pediu que o PT amplie seu arco de alianças no Estado de São Paulo para eleger o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, governador em 2014. "É preciso uma aliança mais ampla do que PT já fez para ganhar em São Paulo. Eleitores não tem ideologia, eles querem um bom programa", afirmou.

O ex-presidente não poupou ainda o PSDB, do governador Geraldo Alckmin, das críticas. "Os tucanos não tem mais nada a propor e não têm mais novidade. Padilha, se acerte com a presidente, veja quando poderá sair, porque São Paulo quer você governador", concluiu.
Fonte: Agência Estado

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