Já dizia o mais forte lema da nação rubro-negra: “Pelo Sport tudo!”. A tradicional frase é dita com convicção entre os torcedores do Leão. Tanto que até virou hashtag nas redes sociais (#PST). Os gritos de guerra são de causar certa estranheza àqueles que vivem numa esfera afastada dos estádios de futebol. Mas a verdade é que a torcida cumpre religiosamente o que é prometido nas canções vindas das arquibancadas. Afinal, o amor pelo time de coração é incondicional. Para os jogadores a história não é diferente.
Em fim de carreira, o goleiro Magrão vive uma incógnita no Sport. Com contrato até dezembro deste ano, o ídolo rubro-negro ainda não sabe se terá seu vínculo renovado. A idade (36 anos) não é o único fator que gera a dúvida. Isso porque o camisa 1 se aliou ao Partido Comunista Brasileiro (PSB) e pode ser candidato a deputado federal nas eleições do ano que vem. A ocupação com a campanha política deve trazer uma alta carga de trabalho ao recente cidadão pernambucano, que corre o risco de escolher qual sigla seguir: PST ou PSB?
Magrão, na vontade de renovar contrato com o Sport, prefere adotar o discurso futebolístico em vez do político. Afinal, pelo Sport tudo. “Fico feliz pelo convite do governador (Eduardo Campos). Mas já deixei clara minha intenção de seguir jogando futebol. Inclusive conversei sobre isso com Marcos Amaral (diretor de futebol do Leão). Eu me filiei, mas em nenhum momento eu disse que seria candidato. Me sinto em condições de jogar futebol, mas isso vai depender do clube”, explicou o goleiro.
Caso seja candidato e renove o vínculo com o Sport, Magrão se despedirá do futebol no Campeonato Pernambucano 2014. O presidente do Leão, Luciano Bivar, já adiantou que conciliar futebol e política não poderá ser uma das opções. “Temos que conversar com ele e com a direção do clube. É difícil juntar as duas coisas. Precisamos saber o que ele quer”, disse o mandatário rubro-negro.
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