sábado, 30 de novembro de 2013

SALVADOR - Defesa de médica acusada de provocar acidente contrata perito do caso Nardoni

Mellyna ReisDo NE10/Bahia
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Perito afirmou que só trabalha em casos que acreditaO famoso perito Ricardo Molina foi contratado pela defesa da médica Kátia Vargas Leal Pereira, acusada de provocar a morte de dois irmãos no trânsito de Ondina, em Salvador, no começo mês passado. A informação foi confirmada na noite desta sexta-feira (29), pelo advogado da oftalmologista, Sérgio Habib. 

Molina, cujo trabalho de repercussão mais recente foi no caso Isabella Nardoni, esteve na capital baiana na quinta (28) para avaliar o carro da médica, a moto em que estavam as duas vítimas e o local das mortes. O perito não participou da audiência de instrução, a primeira do caso, que ocorreu na manhã desta sexta, na 1ª Vara do Júri, no bairro de Sussuarana. 

A médica também acabou sendo liberada de participar da audiência, por solicitação do advogado, Sérgio Habib, que alegou não ter tido tempo hábil para avaliar o último laudo divulgado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O relatório, que foi juntado aos autos do processo na noite de quinta, a perícia revelou que as câmeras que filmaram o local do acidente não registram "o momento exato do contato entre os veículos".


Médica está presa no Complexo Penal Feminino da Mata Escura desde o mês passado (Foto: Agência A Tarde)
Entretanto, o laudo concluiu que a conduta imprópria da médica Kátia Vargas causou o acidente. Segundo o documento produzido pela Coordenação de Perícias em Veículos, "por conduzir seu veículo sem a devida atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, obstruindo a corrente de tráfego da motocicleta" a médica teria levado a moto dos irmãos a colidir com o poste, na Avenida Oceânica. 

CASOS - Ricardo Molina ficou famoso nacionalmente por atuar em casos de repercussão, como o da menina Isabella Nardoni, a Chacina de Vigário Geral, CPI do Narcotráfico, Fernandinho Beira-Mar, Eldorado de Carajás, Eloá, Suzane Richthofen, Roriz, Paulo Maluf, entre outros. "Só trabalho em casos que eu acredito. Não há evidência material completa de que o carro bateu na moto", afirmou Molinda, que disse ter analisado algumas imagens do fato antes de aceitar a proposta.

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