quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Eduardo Campos quer se fixar num candidato que esteja em sintonia com a “pauta das ruas”


Eduardo Campos evita conversa sobre o nome do candidato que irá apoiar à sua sucessão. Isso por um lado é tática política, para não precipitar o debate eleitoral. Mas por outro reflete uma dura realidade: o governador está com dificuldade para montar a chapa majoritária de modo a contentar a um só tempo o vice João Lyra Neto, que irá sucedê-lo a partir de abril do próximo ano, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho e o secretário Tadeu Alencar. A dificuldade não é em relação a dissidências, que certamente não ocorrerão. Mas sim em relação à escolha de um candidato que esteja em sintonia com a “pauta das ruas”, isto é, com as bandeiras empunhadas pelos manifestantes que saíram às ruas no último mês de junho. Isso leva a crer que o candidato será escolhido com base em pesquisas qualitativas que começarão a ser feitas a partir de janeiro, tal qual o PSB fez em 2012 quando escolheu Geraldo Júlio para disputar a prefeitura do Recife.

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