sábado, 21 de dezembro de 2013

Infertilidade: orientação médica é o melhor caminho


Constituir uma família e ter filhos é o sonho de muitos casais. Infelizmente para alguns existe uma dificuldade de engravidar, gerando ansiedade, frustração e adiando o sonho. Nestes casos, a melhor orientação é buscar ajuda de um especialista.
De acordo com a ginecologista e especialista em reprodução humana, Paula Bortolai, um casal pode ser considerado infértil quando não obtém sucesso após um ano de tentativas, considerando um ritmo sexual regular e a ausência de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 43 anos e que não conseguiram ter filhos, a ajuda deve vir o mais breve possível.
“Neste caso, deve-se procurar um especialista para descobrir as possíveis causas da infecundidade. Após um diagnóstico preciso, o médico poderá indicar o melhor tratamento”, diz a ginecologista. Existem casos em que o médico pode orientar como tratamento medicamentos que induzem a ovulação, assim como manter um ritmo nas relações sexuais pode auxiliar o casal a aumentar as chances de engravidar. No caso de casos mais complicado, é indicada a inseminação intrauterina, em que os espermatozoides são colhidos e os melhores colocados no útero da mulher, ou a fertilização in vitro, em que a mulher toma injeções de hormônios controlados, que estimulam a maior produção no número de óvulos. Após esta etapa, os óvulos são retirados e encaminhados ao laboratório para serem fecundados e transferidos para o útero como embriões.
“Existem casos de infertilidade sem causa aparente. Ou seja, mesmo sendo um casal sadio, sem alteração alguma, os dois não conseguem engravidar. Isso ocorre em até 15% dos casais e não significa que nunca terão filhos, mas, por vezes será necessário ajuda de um especialista em reprodução humana”, explica Paula.
“Devido a um preconceito antigo, normalmente a mulher é responsabilizada pela dificuldade de engravidar. No entanto, muitas vezes é o homem que apresenta alterações significativas, que podem estar retardando o processo”, finaliza a ginecologista. Por isto, a recomendação médica é que o casal procure junto por um especialista que possa orientá-los no processo.

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