segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Negligência e homicídio culposo são apontados no inquerito da morte pós redução de estômago

Inquérito aponta negligência e homicídio culposo em caso de morte após cirurgia

A policia classificou como negligência o caso da morte da empresária Fernanda Patrícia Nóbrega após cirurgia para redução de estômago. A conclusão do inquérito foi apresentada na manhã desta segunda-feira pela delegada Maria Helena Couto. Depois de mais de 30 dias de investigação, ela concluiu que o médico Gustavo Menelau cometeu um homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A delegada acrescentou que houve negligência médica após a primeira cirurgia realizada. A polícia apurou que as queixas de falta de ar, peso nos braços e agitação da paciente foram diagnosticados como ansiedade e tratados com o medicamento Diazepan.
A polícia deve remeter o caso ainda hoje para a justiça e para o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O Cremepe também será informado da negativa do hospital Unimed 3 em fornecer o prontuário da paciente  para a investigação. O material só foi obtido depois que a Justiça concedeu uma liminar em favor da familia, que enviou o documento à polícia.
A empresária morreu aos 26 anos, denunciaram o caso ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Eles pedem que o conselho investigue os motivos da morte, ocorrida em 2 de novembro por complicações no pós-operatório, quatro dias depois da redução de estômago. Passado um mês do falecimento, os parentes acreditam ter havido negligência e omissão de socorro. Reclamam da suposta falta de esclarecimentos do cirurgião Gustavo Menelau e do Hospital Unimed III, onde o procedimento ocorreu. A denúncia foi anexada à sindicância aberta pelo conselho.

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