Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Por Bruna Serra
Do JC Online
Sem que um único deputado estadual petista se manifestasse em defesa do Governo Federal, o plenário da Assembleia Legislativa testemunhou ontem uma troca de farpas que deve dar o tom da briga entre governo e oposição na eleição que se aproxima – 2014. O deputado Betinho Gomes (PSDB) ocupou a tribuna para acusar os governos federal e estadual de prejudicar os interesses da sociedade.
O tucano afirmou que a decisão estadual de não mais utilizar um empréstimo de R$ 950 milhões contraído com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (Bndes) para as obras do Arco Metropolitano – obra assumida pela União em março – e investir o montante em obras nos arredores de Goiana, onde será instalada a fábrica da Fiat, evidencia uma disputa política entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB).
“Quem esteve segunda no evento federal em Gravatá (reunião de ministérios com prefeitos pernambucanos) compreendeu que a disputa que um dia foi velada agora está escancarada. E começa a provocar inconvenientes ao povo pernambucano, que pode ter o dinheiro público utilizado duas vezes para a mesma finalidade”, acusou. Betinho tem base no Cabo de Santo Agostinho, onde está parte de Suape – o complexo portuário que se beneficiaria se o investimento de R$ 950 milhões fosse mantido.
Para o líder da oposição, Daniel Coelho (PSDB), não interessa ao contribuinte a paternidade do investimento. “Esse é mais um exemplo da infeliz luta entre o Estado e a União. Não interessa de quem é a obra. É dinheiro público”, reforçou.
Em defesa da gestão estadual, Waldemar Borges (PSB) afirmou que o empréstimo não será todo utilizado em Goiana: serão R$ 400 milhões para obras de reforços em subestações de energia, drenagens e saneamento, além de melhorias viárias.
“Esse dinheiro quando requisitado nunca esteve vinculado à Suape. Ele sempre foi para viabilizar as obras firmadas no acordo que acertou a vinda da Fiat para Pernambuco. O Estado estava decidido a fazer o Arco Metropolitano, mas a União resolver assumir. Vamos torcer para que saia”, provocou o líder do governo.
O projeto aprovado para o Arco Metropolitano prevê um investimento de R$ 2 bilhões na obra, que deve ter seu edital lançado no próximo dia 17 pela presidente Dilma Rousseff, em visita a Pernambuco
Do JC Online
Sem que um único deputado estadual petista se manifestasse em defesa do Governo Federal, o plenário da Assembleia Legislativa testemunhou ontem uma troca de farpas que deve dar o tom da briga entre governo e oposição na eleição que se aproxima – 2014. O deputado Betinho Gomes (PSDB) ocupou a tribuna para acusar os governos federal e estadual de prejudicar os interesses da sociedade.
O tucano afirmou que a decisão estadual de não mais utilizar um empréstimo de R$ 950 milhões contraído com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (Bndes) para as obras do Arco Metropolitano – obra assumida pela União em março – e investir o montante em obras nos arredores de Goiana, onde será instalada a fábrica da Fiat, evidencia uma disputa política entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB).
“Quem esteve segunda no evento federal em Gravatá (reunião de ministérios com prefeitos pernambucanos) compreendeu que a disputa que um dia foi velada agora está escancarada. E começa a provocar inconvenientes ao povo pernambucano, que pode ter o dinheiro público utilizado duas vezes para a mesma finalidade”, acusou. Betinho tem base no Cabo de Santo Agostinho, onde está parte de Suape – o complexo portuário que se beneficiaria se o investimento de R$ 950 milhões fosse mantido.
Para o líder da oposição, Daniel Coelho (PSDB), não interessa ao contribuinte a paternidade do investimento. “Esse é mais um exemplo da infeliz luta entre o Estado e a União. Não interessa de quem é a obra. É dinheiro público”, reforçou.
Em defesa da gestão estadual, Waldemar Borges (PSB) afirmou que o empréstimo não será todo utilizado em Goiana: serão R$ 400 milhões para obras de reforços em subestações de energia, drenagens e saneamento, além de melhorias viárias.
“Esse dinheiro quando requisitado nunca esteve vinculado à Suape. Ele sempre foi para viabilizar as obras firmadas no acordo que acertou a vinda da Fiat para Pernambuco. O Estado estava decidido a fazer o Arco Metropolitano, mas a União resolver assumir. Vamos torcer para que saia”, provocou o líder do governo.
O projeto aprovado para o Arco Metropolitano prevê um investimento de R$ 2 bilhões na obra, que deve ter seu edital lançado no próximo dia 17 pela presidente Dilma Rousseff, em visita a Pernambuco
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