quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Temer vê PMDB com candidatura própria para 2018

Temer evitou delinear, em conversa com jornalistas na manhã desta quarta, um cenário cada vez mais improvável de candidatura própria em 2014 (Foto: Elza Fiúza/ABr)















O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), tentou descartar, nesta quarta-feira (11), que uma eventual rebelião com vistas a pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) nas costuras regionais dos palanques de 2014 vá influenciar o apoio do partido a sua reeleição. O peemedebista é cotado para compor novamente a chapa presidencial como vice da petista e tem agido para que as ameaças para antecipar a convenção nacional da legenda não desaguem na aliança nacional. As informações são da Folha de S. Paulo.
A ideia é que o PMDB formalize apoio à presidente na convenção do partido em junho. No entanto, há setores da legenda que defendem a oficialização dos apoios regionais e federais para as eleições de 2014 em abril.
Temer evitou delinear, em conversa com jornalistas na manhã desta quarta, um cenário cada vez mais improvável de candidatura própria em 2014. Rebateu, em vez disso, especulações de que ceder novamente a cabeça de chapa para o PT configure perda de poder político.
“Me incomoda quando dizem que o PMDB não tem poder político”, afirmou. “O PMDB tem a presidência do Senado, tem a presidência da Câmara, tem a Vice-Presidência…”
Mas, nesse sentido, Temer disse também que o PMDB trabalha para lançar candidato próprio à Presidência em 2018. Apesar de não comentar qual seria seu nome preferido, ao ser questionado se o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, estaria cotado, afirmou que se trata de “um bom nome”.
“[Sérgio] Cabral e [Eduardo] Paes fizeram um bom governo. Não entendo o que aconteceu no Rio”, comentou Temer.
Sobre a costura de palanques em São Paulo, Temer afirmou que o PMDB está fechado com a candidatura de Paulo Skaf para o Palácio dos Bandeirantes, mas que aposta no deputado federal Gabriel Chalita para puxar votos.
Michel Temer evitou ainda afirmar qual dos dois possíveis candidatos à Presidência da República – o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) –, é mais competitivo. “Hoje, pela lógica das pesquisas, serio o Aécio, mas não é possível dizer ainda”, disse.

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