Nesta rivalidade centenária, não são permitidas desculpas. Vencer, será, sempre, uma exigência
Serão três Clássicos dos Clássicos em 20 dias. Por duas competições
diferentes. Com equipes que, provavelmente, passarão por uma verdadeira
mutação durante esse período. O duelo entre Sport e Náutico, que
acontecerá às 21h30 de hoje, na Ilha do Retiro, pode anotar: não será o
mesmo que acontecerá daqui a uma semana na Arena Pernambuco, nem o mesmo
do próximo dia 12 de fevereiro, novamente em terras rubro-negras (já
pelo Estadual). Os técnicos sabem disso. As torcidas, por mais rigorosas
que sejam, também. Ainda assim, nesta rivalidade centenária, não são
permitidas desculpas. Vencer, será, sempre, uma exigência.
O Leão
contratou oito jogadores no início desta temporada. O Timbu, 16. Pelo
Sport, dois já estrearam e outro jogará pela primeira vez hoje: Ananias.
O atacante Neto Baiano, mesmo ainda longe da forma física, também é
mais um que fará a estreia em 2014 frente ao Timbu. Durval, entretanto,
ainda está muito fora de forma, e ainda ficará só na torcida. Outros
ainda serão contratados e as mudanças, lentas e gradativas, acontecerão
com o passar dos dias na Ilha. O técnico Geninho já voltou a pedir
paciência à torcida.
O time, ainda desarrumado, estreou com empate no último domingo, com o
Botafogo-PB, em João Pessoa: 1 a 1. Um futebol questionável. Abaixo da
crítica. Tanto que o atleta que estará em campo que melhor conhece esse
clássico, já alertou: “As duas equipes estão longe das melhores
condições, longe do ideal. Claro que a partida poderá se desenvolver bem
e o jogo ficar bonito. Mas pelo fato de estarmos no início da
temporada, acho que a partida será bem abaixo do nível normal”, disse o
goleiro Magrão.
O Náutico também não fez uma boa estreia. Na
verdade, foi até pior. O 1 a 1 com o Guarany de Sobral foi em casa e
ficou de bom tamanho para os alvirrubros. Suficiente para o técnico
Lisca já precisar pedir um pouco de paciência ao torcedor. O treinador,
que admitiu estar tendo problemas para dormir desde que assumiu o posto,
ressaltou inclusive a importância de mais reforços ganharem condições
de jogo, sob o risco de o Náutico não conseguir alcançar o nível dos
adversários.
Apesar de seu pedido ter sido atendido e
novas peças estarem à sua disposição, Lisca prefere minimizar o peso do
clássico. “É um daqueles jogos em que uma vitória aumenta a confiança do
grupo. Mas ao mesmo tempo, os dois times estão iniciando um trabalho e
muita coisa ainda vai mudar”.800 ou 400?
Na véspera da partida entre Sport e Náutico na Ilha do Retiro, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) não sabia dizer ao certo o número exato de homens que faria a segurança da partida. Em um e-mail enviado aos órgãos de imprensa, o efetivo de policiais para o jogo válido pela segunda rodada da Copa do Nordeste era de 400 homens, que atenderiam o estádio e as vias de acesso à Ilha do Retiro. Porém, quando questionado sobre o efetivo, o coronel Clênio Magalhães afirmou que o número será bem superior e projetou para mais 800 a quantidade de policiais que trabalhariam no Clássico. Segundo o coronel, 400 será o número de policiais focados apenas no local do jogo. Além disso, ele disse que a PMPE estará pronta para evitar cenas como as de João Pessoa.
Em jogo, um jejum
O Náutico não vence o Sport na Ilha do Retiro há quase dez anos. A última vez foi em uma partida pelo Campeonato Pernambucano. Justamente no último ano em que o Timbu foi campeão estadual.
O tabu
21 jogos
12 vitórias do Sport
9 empates
37 gols marcados pelo Sport
17 gols marcados pelo Náutico
A última vitória alvirrubra
28/3/2004 - Sport 1 x 3 Náutico
O início do jejum
30/7/5 - Sport 3 x 2 Náutico – Série B
O último encontro
20/8/2013 - Sport 2 x 0 Náutico – Copa Sul-Americana
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