Evento criado pelo Sedan Clube do Brasil em 1989 homenageia o famoso besouro
Volkswagen/Divulgação
Produção nacional, em 1959, marcou a estreia da primeira fábrica da Volks fora da Alemanha,
Diferentemente do Dia Mundial do Fusca, celebrado em 22 de junho, que tem uma relação direta com a história do besouro, o Dia Nacional do Fusca é fruto de uma sucessão de desencontros entre o Sedan Clube do Brasil, a Volkswagen e São Pedro (disfarçado de condições climáticas). Mas como nunca é tarde para festejar a vida do Fusca, em 1989 a celebração teve início sem ter data para acabar.
História.
Antes de ser nacional, o Fusca já estava nas ruas do País. Ele chegou em 1950, depois de 11 anos de sucesso na Europa e de ter enfrentado com os "pés nas costas" os rigores da Segunda Guerra Mundial.
Apenas 30 unidades vieram na primeira leva, com o nome de Volkswagen Sedan. Não traziam frisos ou cromados e eram praticamente idênticas aos Fuscas pioneiros saídos da fábrica em 1939, na Cidade KdF, batizada depois da Guerra de Wolfsburg.
O visual redondinho logo criou um contraste com os "banheirões" americanos vendidos no Brasil à época. Assim, o Fusca foi conquistando o coração dos motoristas brasileiros.
Com motor refrigerado a ar, manutenção barata e resistência mecânica fora do comum, o VW se incorporou ao cotidiano das ruas do País até começar e ser montado aqui em 1953, ainda com peças importadas.
A produção nacional, em 1959, marcou a estreia da primeira fábrica da Volks fora da Alemanha, em São Bernardo do Campo. E assim foi até 1986, quando a trajetória do Fusca foi interrompida após mais de 3 milhões de unidades fabricadas.
Nessa primeira fase de produção - o carro voltou a ser feito em 1993 -, foram 27 anos, sendo 24 deles na liderança de vendas no País, mesmo tendo recebido atualizações mínimas. Até porque seria um "crime" mudar radicalmente as formas atemporais do carrinho.
O Fusca foi criado por Ferdinand Porsche a pedido de Adolf Hitler. O ditador alemão queria um "volkswagen", carro do povo em alemão, para desfilar o poderio tecnológico do partido nazista por suas recém-inauguradas autobahns (autoestradas).
Entre as exigências de Hitler para o Fusca estavam a capacidade de levar dois adultos e três crianças, manter velocidade média de 100 km/h, consumir pouco e ter preço de motocicleta.
Fusca Itamar
O retorno da produção do Fusca no País, em 1993, foi bancado pelo então presidente da República Itamar Franco, um fã assumido do modelo que não se conformava com seu fim. A ideia de Itamar era muito similar à de Hitler: fabricar um carro popular que mostrasse que o Brasil estava crescendo economicamente. O carro, que ficou conhecido como Fusca Itamar, sairia de linha definitivamente em 1996
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