
A dona de casa Rita Gomes, mãe de Fellipy, disse que ele já tinha reclamado de outras etapas da prova. Segundo contou, chegou a pedir ao filho para não ir mais fazer essa última, depois que ele havia lhe dito que não teria aguentado concluir a prova anterior de corrida a que foi submetido. “Só quem sabe o que estou passando é quem já perdeu um filho. É uma dor imensa saber que ele só vai existir nas minhas lembranças”, contou a mãe, emocionada.
O pai, o agricultor Ambrósio Silva, pediu explicação ao Comando Militar sobre o caso. “Eles me disseram que Fillipy morreu do coração, mas não me explicaram a causa. Perguntei se fizeram exames antes de ele fazer esses exercícios. Me disseram que não, porque demora. Não quero que isso aconteça com outros jovens. Meu menino vai fazer muita falta”, lamentou. O estudante morava com a família no distrito rural de Terra Vermelha.
Fellipy passou mal por volta das 8h30 e morreu cerca de uma hora e meia depois, devido a uma parada cardiorrespiratória. O CMNE informou que o rapaz foi atendido pela equipe de saúde do CPOR que acompanhava a prova e, em seguida, encaminhado para o Hospital Militar do Recife, na área central da capital, para procedimento de emergência.
O rapaz já havia participado do exame clínico pela equipe de saúde do CPOR e foi considerado apto para o exame de aptidão física. Por isso foi aberto procedimento administrativo para apurar as circustâncias do ocorrido. Em nota, o CMNE lamentou o ocorrido e informou estar prestando todo o apoio à família do rapaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário