domingo, 19 de janeiro de 2014

Outro lado: ministra diz que agiu com imparcialidade



 A ministra Ana Arraes afirmou por e-mail que agiu com 'imparcialidade' e que não tem relacionamento próximo com as partes do processo.
Segundo ela, após o parecer técnico propondo multa, o Imip informou a criação de norma interna para detalhar os contratos. Para a ministra, a norma atendeu à determinação do TCU, ainda que fora do prazo, e por isso foi dispensada a multa. 'Fui acompanhada, por unanimidade, por todos os ministros da 2ª Câmara que participavam do julgamento', afirmou Ana Arraes.
'Agi com liberdade de consciência e imparcialidade', disse. 'Não ficou configurada (...) nenhuma das hipóteses de impedimento ou de suspeição', acrescentou.
Já o Imip informou que acreditava ter contemplado a exigência de detalhamento, mas que 'os técnicos do TCU solicitaram metas quantificadas e prazos de execução com descrição pormenorizada'. O instituto reiterou que nenhuma irregularidade grave foi encontrada nos convênios.
O secretário Antônio Figueira informou que não mantém relação com o Imip e não vê impedimento em Arraes atuar no processo.
A assessoria de Campos disse que o Imip é composto por 'mais de uma centena de representantes da sociedade civil, portanto, não pertencente à família do secretário' e que o TCU tem regimento interno que regula a atuação de seus membros. (Folha de S.Paulo)

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