O quadro do alemão segue crítico, porém estável, e os médicos querem avaliar quais regiões do cérebro foram danificadas e quais permanecem funcionais. Entretanto, o hospital não informou quando os testes serão realizados.
Nos últimos dias, os fãs convivem com a falta de informações oficiais divulgadas pela assessoria do ex-piloto. Atualizações sobre o quadro de saúde de Schumi poderão levar dias, semanas ou até meses, segundo a imprensa estrangeira. Apesar de os médicos que cuidam do caso terem conseguido controlar o inchaço no cérebro, o risco de complicações, como hemorragia e infecções, continua grande, como explica o Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da F-1 entre 2005 e 2012.
- Cuidar de pacientes gravemente feridos na cabeça envolve a adesão rigorosa a alguns princípios. Basicamente, o cérebro precisa receber constantemente a quantidade adequada de oxigênio e nutrientes. O futuro de Schumacher? Uma longa, longa estrada. Meses, pelo menos. A curto prazo, o anestésico que é administrado a ele deverá ser atenuado quando a pressão intracraniana ficar normal e estável. Esse é o próximo grande passo – explicou Hartstein, em entrevista à revista inglesa “Autosport”.
Recordista de títulos da F-1, Schumacher completou 45 anos no último dia 3 de janeiro. Na semana passada, a polícia francesa divulgou as primeiras conclusões da investigação do acidente de esqui. O procurador Patrick Quincy, responsável pelo caso, evitou falar em imprudência por parte de Schumi, e disse que ele esquiava em uma velocidade razoável.
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