“Basta de Apartheid. Fim do genocídio ao
povo negro”, dizia uma das faixas. A reclamação é pelo fato de a
administração do shopping JK ter conseguido, no último sábado, uma
liminar proibindo um “rolezinho” já agendado pelos jovens. De acordo com
a decisão, o evento denominado “Rolezaum no Shoppim” foi proibido e a
pena para cada manifestante identificado seria uma multa de R$ 10 mil
por dia.
Outra faixa do evento, escrita em
inglês, dizia que “No País da Copa do Mundo, shoppings racistas proíbem a
entradas de pessoas negras e pobres”. Com gritos de guerra, que em nada
lembram os “rolezinhos” registrados na periferia da capital, os jovens
criticam o posicionamento do estabelecimento comercial: “chega de
Apartheid, é ‘rolezinho’ nos shoppings da cidade”.
Antes da chegada dos manifestantes, o shopping funcionava normalmente.
Racismo
Entre os participantes do movimento está um advogado que disse representar os jovens. Elizeu Soares Lopes sugeriu aos manifestantes que deixassem os instrumentos de lado e, em fila, entrassem no shopping. Diante da recusa dos seguranças em deixar o grupo passar, Elizeu alegou estar sofrendo crime de racismo, já que ele é negro.
Entre os participantes do movimento está um advogado que disse representar os jovens. Elizeu Soares Lopes sugeriu aos manifestantes que deixassem os instrumentos de lado e, em fila, entrassem no shopping. Diante da recusa dos seguranças em deixar o grupo passar, Elizeu alegou estar sofrendo crime de racismo, já que ele é negro.
O advogado e outros jovens deixaram o
local e foram até o 96º DP, na avenida Luís Carlos Berrini, para
registrar um boletim de ocorrência por “racismo, constrangimento ilegal e
imputação de prática criminosa”. “Eles estão achando que a gente vai
cometer algum crime, antes disso acontecer”, criticou o advogado.
Posição do shopping
O Shopping Center JK Iguatemi, em nota, aponta que “respeita manifestações democráticas e pacíficas, mas o espaço físico e a operação de um shopping não são planejados para receber qualquer tipo de manifestação. Com o compromisso de garantir a segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores, e de acordo com procedimento padrão utilizado em situações semelhantes, o empreendimento interrompeu temporariamente suas atividades neste sábado, 18 de janeiro”.
O Shopping Center JK Iguatemi, em nota, aponta que “respeita manifestações democráticas e pacíficas, mas o espaço físico e a operação de um shopping não são planejados para receber qualquer tipo de manifestação. Com o compromisso de garantir a segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores, e de acordo com procedimento padrão utilizado em situações semelhantes, o empreendimento interrompeu temporariamente suas atividades neste sábado, 18 de janeiro”.
Fonte: Terra
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