quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PSB pode lançar Márcio França ao Governo de São Paulo

















Estadão Conteúdo.

O deputado Márcio França (PSB-SP) informou, na noite de ontem (11), ao governador Eduardo Campos (PSB), que aceita ser candidato ao Governo de São Paulo, alternativa que deve colocar um ponto final na principal divergência entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, que não aceita uma coligação em torno da reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Ficou acertado que, num segundo turno, caso França não saia vitorioso da disputa, a aliança PSB/Rede apoiará o governador tucano.

Em Minas Gerais, falta pouco para a coligação PSB/Rede apoiar o tucano Pimenta da Veiga, numa reciprocidade ao fato de o PSDB ter desistido de lançar candidato em Pernambuco, onde permanece ao lado de Eduardo.

Para o Rio de Janeiro as negociações apontam para o apoio do PSB/Rede à candidatura do deputado Miro Teixeira para o Governo do Estado. Embora seja do PROS, do governador cearense Cid Gomes, Miro é militante da Rede. Ao Senado, o candidato será o deputado federal Romário (PSB).

Da reunião, da qual participaram Eduardo Campos, o vice Roberto Amaral e os principais líderes do partido, foram encaminhadas também soluções para o Paraná, onde a coligação PSB/Rede vai apoiar a reeleição do governador tucano Beto Richa, no enfrentamento com a petista Gleisi Hoffmann.

No Rio Grande do Sul, a aliança Eduardo/Marina quer seguir com a senadora Ana Amélia (PP). A primeira reunião para tratar desse apoio ocorrerá no dia 22 de fevereiro. Como Ana Amélia é de um partido que tradicionalmente caminha por setores tidos como conservadores, ficou combinado que Marina Silva deverá exercer forte controle sobre alas da Rede que poderiam ficar contra essa aliança.

Desse modo, no Rio Grande do Sul, o PSB mais a chamada "ala consequente" da Rede é que deverão apoiar a candidatura da senadora. Todas as decisões tomadas, mesmo que provisoriamente, foram acertadas com Marina Silva. A ex-ministra não estava presente, por ser tratar de uma reunião do PSB, mas o governador Eduardo Campos a consultou por telefone sobre tudo o que foi feito.

Eduardo ligou para Marina por pelo menos sete vezes.

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