sexta-feira, 18 de abril de 2014

Portuguesa volta a Serie A através de liminar

A Portuguesa segue colocando em cheque o início das Séries A e B do Brasileirão a cada vez que entra com uma liminar exigindo disputar a elite nacional.
A mais nova do clube paulista foi o envio de um pedido formal à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira, pedindo o adiamento da estreia da equipe na Série B do Campeonato.
A diretoria descobriu uma liminar obtida por um torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, que coloca o time do Canindé mais uma vez na primeira divisão.”
“A Portuguesa descobriu hoje [quinta-feira]. É uma ação de um torcedor, e a gente nem sabia que ela existia. Ele conseguiu uma liminar no dia 10, e a CBF pediu reconsideração. Ontem [quarta-feira], a juíza manteve a decisão liminar”, explicou Daniel Neves, advogado que tem trabalhado com a equipe rubro-verde no caso.
Na última rodada do Brasileirão passado a Lusa foi punida por ter escalado o meia Heverton contra o Grêmio no Canindé. Então O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) considerou que ele estava em situação irregular e retirou quatro pontos do time paulista e o rebaixou para a segunda divisão.
Uma verdadeira batalha jurídica iniciou-se entre torcedores, clubes, entidades e o Ministério Público de São Paulo na Justiça Comum para tentar reverter a decisão do STJD.
Todas as liminares haviam sido derrubadas pela CBF.Com isso, a liminar que a Portuguesa descobriu nesta quinta mudou o cenário. A decisão da juíza Adaísa Bernardi Isaac Halpern deve-se a uma ação movida pelo torcedor Renato de Britto Azevedo.
“Em face do exposto, concedo a antecipação de tutela e o faço para suspender os efeitos da decisão proferida pelo STJD em relação à Associação Portuguesa de Desportos, com o reestabelecimento dos quatro pontos que lhe foram retirados”, escreveu a juíza.
Na Série B, a Portuguesa estrearia contra o Joinville nesta sexta-feira, às 19h30 na Arena Joinville, mas de acordo com o advogado do clube, por causa da decisão judicial, o time não pode entrar em campo.
“A Portuguesa não tem como entrar em campo porque há uma decisão judicial em sentido contrário. Se eu concordo ou não é outro caso, mas a Portuguesa cumpre decisões judiciais”, explicou Neves.

Nenhum comentário: