terça-feira, 25 de novembro de 2014

Documentos provam que Miguel Arraes era vigiado

Documentos encontrados no RJ provam que Miguel Arraes era vigiado pela “Operação Condor”

Documentos encontrados pela Polícia Federal no sítio do coronel do Exército Paulo Malhães, assassinado em abril deste ano, no Estado do Rio de Janeiro, provam que Miguel Arraes e Leonel Brizola eram vigiados, mesmo no exílio, pela “Operação Condor”, rede de colaboração entre as ditaduras do Cone Sul para eliminar fisicamente os seus adversários políticos.

Os dois textos, referentes às Operações “Gringo” e “Caco”, foram produzidos pelo Centro de Informações do Exército (CIE).

Os Relatórios 8/78 e 11/79, que têm mais de 200 páginas, relacionam pelo menos 100 brasileiros e estrangeiros que tinham os seus passos vigiados pela ditadura militar, entre eles Leonel Brizola (1922-2004), Miguel Arraes (1916-2005) e o compositor Chico Buarque.

Em vida, Miguel Arraes sempre acreditou que tinha os seus passos vigiados pelos militares e para esclarecer supostas dúvidas o seu neto e advogado Antonio Campos entregou farta documentação a esse respeito à Comissão Nacional da Verdade.

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