sábado, 8 de novembro de 2014

Eleito deputado, Sérgio Reis quer atuar na saúde e continuar carreira


Cantor foi eleito deputado federal por São Paulo com 45.330 votos. Ele disse ao G1 que espera apoio de Celso Russomano em Brasília.

Sérgio Reis foi eleito com 45.330 votos
(Foto: Divulgação)
Eleito deputado federal pelo estado de São Paulo com 45.330 votos, o cantor Sérgio Reis (PRB) afirmou em entrevista ao G1, realizada na manhã desta segunda-feira (6), que não pretende largar a carreira musical. "Brasília é o centro, tem avião pra todos os lados, vai dar pra continuar fazendo show sim, duas ou três vezes por semana”, contou (confira a apuração completa no estado)
As principais bandeiras que o cantor promete defender na Câmara dos Deputados são os temas da saúde e dos aposentados. "As Santas Casas estão em crise, estão fechando, isso tem que mudar", reclamou. "E os aposentados também, eles estão morrendo, eles deram a vida trabalhando, a vida para o Brasil e agora não têm retorno. Tem que ver o que dá pra fazer por eles”.
Aos 74 anos, essa é a primeira eleição do cantor. "A gente fica feliz, é muito difícil a política, mas deu certo, estou muito feliz graças a Deus", agradeceu. Agora vem a responsabilidade maior, o povo confia na gente. A gente vai conseguir alguma coisa, é só ter força de vontade".
Novato na política, Sérgio Reis pretende contar com a ajuda do companheiro de partido Celso Russomano, que foi eleito com votação esmagadora em São Paulo. "Foi uma coisa maravilhosa a votação, pra mim, pro partido. O Celso [Russomano] teve 1,6 milhões de votos. Vou ter o Celso do meu lado, ele vai me ajudar. Vou conversar com ele, vou pedir umas orientações", contou. Russomano foi eleito deputado federal com 1.524.361 votos.
Questionado pela equipe de reportagem sobre o motivo da sua candidatura, o sertanejo afirmou que não entrou no ramo por fama. “Não vou por dinheiro, por fama, essas coisas. Eu vou pra ajudar o povo. Tudo que eu tenho hoje foi esse povo que me deu, deixa eu retribuir um pouco agora”.
Sobre o futuro, o cantor preferiu evitar previsões. "Eu não sei se vou continuar depois. Quando chegar lá eu vou trabalhar quatro anos, pode ser que eu me adapte bem. Se é pra continuar, se é pro bem do povo, pode ser que eu fique”, completou.

Nenhum comentário: