Sou, definitivamente, um entusiasta da minha cidade.
Nesses dois últimos finais de semanas tivemos dois Congressos em Garanhuns - o primeiro do Lions e o segundo do Rotary - e, devo dizer: fiquei muito orgulhoso com os elogios que ouvi sobre a nossa cidade.
Um reclamação, no entanto, me foi colocada por muitos dos congressistas: "Por que Garanhuns não dispõe de equipamentos turísticos? A gente passa, aqui, dois, três dias e, de repente, não tem mais o que fazer".
Em 1968, candidato a prefeito de Garanhuns, Dourado me dizia: "Se eu ganhar a eleição vou instalar em Garanhuns equipamentos turísticos para que a nossa cidade seja, realmente, uma cidade turística, a exemplo do que está acontecendo com Gramado, no Rio Grande, e São José dos Campos, em São Paulo.
Dourado não conseguiu exaurir os seus planos. Planos, a rigor, para várias administrações, sobretudo de sua época. Mas muito fez pelo turismo da cidade a exemplo do Centro Cultural - antiga estação ferroviária, quase em ruínas. E o nosso Parque Euclides Dourado, que passou a contar com um avançado parque aquático, depois, lamentavelmente, abandonado por administrações posteriores.
Dentre os equipamentos turísticos de que falava Luis Souto Dourado, dois deles eram o Bondinho e o teleférico. E Garanhuns tinha e tem vocação para receber esses equipamentos.
O Nordeste torce por isso. Para poder voltar a vir a Garanhuns desfrutar de seu clima. Agora com a cidade mais preparada para receber aqueles que a ela acorrem.
Givaldo Calado de Freitas
Givaldo Calado de Freitas
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