O ex-presidente discursou nesta quinta (31) sobre sua inocência na Lava Jato
por Taciana Carvalho
Reprodução/Facebook
Em Ouricuri, na região do Araripe, na noite desta quinta-feira (31), Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que não roubou nenhum real e que voltaria ao município, caso fosse provado o contrário. Na semana passada, quando esteve no Recife, o ex-presidente usou a mesma frase e foi ovacionado pela população, durante ato no Pátio do Carmo, na área central da capital pernambucana.
“Tenho dito que se essa gente da Operação Lava Jato, que está se relacionando com políticos que roubaram, o Ministério Público, Sérgio Moro, apresentar uma prova de que roubei um real, se provarem, eu volto aqui para pedir desculpas (...) senão encontrarem, que peçam desculpas para mim”, disse o líder petista.
Lula também falou que, se os partidos aliados do PT e a Frente Popular quiser que ele seja candidato, será. “Eles têm que fazer o serviço bem feito porque é o seguinte: se os partidos que são aliados do PT e da Frente Popular quiserem que eu seja candidato, eu vou ser candidato. Este país vai voltar a sorrir outra vez e as pessoas vão voltar a sonhar e a ter esperança porque não é possível a gente viver sem esperança”, declarou.
“Eu não governar como vocês [governo Temer], eu quero cuidar do povo, por isso, que Deus abençoe cada um de vocês. Quero que vocês saibam que onde eu estiver onde estiver eu estarei lutando para que essa gente respeite o povo pobre deste país”, assegurou.
Sobre o cenário político, Lula declarou que “a coisa não tá boa” porque o objetivo é de que ele não possa ser candidato. “Estão tentando evitar totalmente que eu seja, por isso que estão com 20 processos contra mim”, falou. E falou que não se pode fraquejar. “A gente não pode desistir nunca, a gente não pode fraquejar. Eu fico muito nervoso porque eu provei que é possível cuidar deste país. Não tem nada mais importante de uma mãe saber que a criança vai dormir com o buchinho cheio", frisou.
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