terça-feira, 5 de setembro de 2017

Caldinho do Neném e Barraco Bar e Restaurante autuados por furto de água

Fiscais identificaram "jacarés" nos dois estabelecimentos. Furto estava prejudicando o abastecimento de água na região

Publicado Diário de Pernambuco

O Caldinho do Neném e o Barraco Bar e Restaurante, ambos no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, foram autuados por furto de água, nesta terça-feira. No primeiro dia de fiscalização da Companhia Pernambucana de Saneamento em bares e restaurantes do bairro, foram identificados os conhecidos "jacarés" nos dois estabelecimentos. A vistoria técnica teve suporte de peritos do Instituto de Criminalística e, após a identificação do crime, a Compesa acionou a Delegacia de Boa Viagem para registrar a ocorrência. Os bares foram autuados pelas irregularidades. Nesta quarta-feira, a Compesa e os proprietários dos restaurantes prestarão depoimento na Delegacia de Boa Viagem, e os valores das multas serão estabelecidos.

De acordo com a Compesa, o furto estava prejudicando o abastecimento de água dos moradores da região, incluindo comunidades carentes, como a Beira Rio e o Bode. Como os dois estabelecimentos estavam com o abastecimento suspenso, as multas serão aplicadas com base na tarifa de esgoto. A fiscalização pretende combater as ligações clandestinas que, além de representarem uma parcela significativa dos índices de perdas do sistema, colocam em risco a qualidade da água distribuída. 

"A Compesa realiza rotineiramente um trabalho de auditoria de consumo nos seus clientes, tendo em vista que o furto prejudica toda a população. Estamos no momento com uma ação focada nos bares e restaurantes do Recife", explicou a gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Paula Marília  Fontes. A companhia levantou que os estabelecimentos estavam em pleno funcionamento, porém, no sistema Compesa, apresentavam-se como um cliente com água cortada. 

FURTO DE ENERGIA

Em julho, o proprietário do Caldinho do Nenen foi preso por fazer "gato". Ele foi autuado em flagrante furtando a rede de abastecimento de energia. A denúncia foi feita pela própria Companhia Energética de Pernambuco, e o caso foi levado à Delegacia de Boa Viagem. Após pagamento de fiança de R$ 14 mil, o empresário foi solto e responde pelo crime em liberdade.

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