sábado, 27 de julho de 2019

Barragens cheias sim, fim do racionamento ninguém sabe

Fim do racionamento é incerto
Magno Martins

Nove barragens administradas pela Compesa acumularam muito mais água do que se previa com as chuvas que desabaram no Recife, Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste. O reservatório que mais acumulou a dádiva caída do céu foi Mundaú, em Garanhuns. Sua capacidade de armazenamento passou de 1,969 milhão de metros cúbicos para 2,278 milhões.
A barragem de Pirapama, que abastece Recife, teve seu volume de água elevado para 100,1%. Diante de notícia tão boa, a pergunta que mais se ouve é se a Compesa vai melhorar o abastecimento em municípios atingidos por um rigoroso sistema de racionamento.
Falando, ontem, no Frente a Frente, o presidente da estatal, Roberto Tavares, disse que já se reuniu com o governador Paulo Câmara e recebeu dele o aval para fazer um novo cronograma de abastecimento nas cidades que sofrem sem água na torneira, com revezamento de até um dia com água e dez sem. Mas ressaltou que agirá com cautela.
Quadro otimista – A barragem de Siriji, em Vicência, Zona da Mata, atingiu 101,9% da sua capacidade de armazenamento, estando agora com 17,580 milhões de metros cúbicos. Outra surpresa foi a barragem de São Jacques, em Canhotinho, no Agreste, que pode acumular até 404 milhões de metros cúbicos e chegou agora a 415 milhões de metros cúbicos. No Sertão, não há notícia de sangramento exagerado.

Nenhum comentário: