Um dia após o desabamento de uma encosta deixar um trabalhador soterrado por cinco minutos, o homem volta ao local do acidente, e a Dircon embarga a obra
Por: Redação OP9
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
Um dia após deslizamento, pedreiro voltou ao local do acidente, e Dircon embargou a obra. Foto: Erich Nascimento/TV Clube
Um dia após deslizamento, Dircon embargou a obra. Foto: Erich Nascimento/TV Clube
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
Um dia após deslizamento, pedreiro voltou ao local do acidente, e Dircon embargou a obra. Foto: Erich Nascimento/TV Clube
Um dia após deslizamento, Dircon embargou a obra. Foto: Erich Nascimento/TV Clube
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
O homem ficou totalmente soterrado durante cinco minutos, até que moradores do local foram até a área do deslizamento e desenterraram a cabeça dele. Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros
“De repente, tudo escureceu na minha vista. Eu ouvia as pessoas gritando. Minha filha dizendo ‘papai’. Comecei a responder ‘estou aqui’. Eu ouvia as pessoas cavando e dizendo ‘calma, irmão, a gente está chegando’. Eu falava para encorajar eles a cavar mais rápido. Mais de dez pessoas me ajudaram”, desabafou o pedreiro Gilberto Cordeiro, de 46 anos, um dia após ter sido soterrado no deslizamento de uma encosta na Rua Eládio Camboim, no bairro da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife. Ele trabalhava em uma obra quando houve o acidente. Neste domingo (22), técnicos da Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) interditaram a obra.
O confeiteiro Severino José Ferreira Filho, proprietário do imóvel onde a obra estava sendo realizada, também ajudou no resgate de Gilberto e lembra como foi a operação. “Nós corremos. Pegamos a cabeça dele e tiramos o barro até a cintura e quadril. Foi quando os bombeiros chegaram e fizeram o restante do serviço. Graças a Deus, a população ajudou. Até os homens da obra aqui do lado. Todo mundo se mobilizou, e os bombeiros foram muito rápidos. Foi na hora certa”, comemorou.
De acordo com ele, no primeiro contato com o pedreiro, a preocupação era com a integridade física dele. “Ele estava consciente e sem dor. Não tinha fratura ou arranhão. Era só o barro pressionando o corpo sem deixar com que ele se movesse. Foi livramento de Deus”, contou. Para o confeiteiro, o acidente aconteceu porque o barro é aterrado, não havia sido socado. “Foi mexido e desmoronou por cima dele”. O pedreiro Gilberto Cordeiro é conhecido na comunidade pelo cuidado profissionalismo.
Ainda segundo Severino José, a Dircon pediu que eles fossem à sede para receber orientações. Enquanto isso, a obra segue embargada.
Relembre o caso
O pedreiro trabalhava em uma construção na encosta na Rua Eládio Camboim, quando houve o deslizamento. Ele ficou cerca de cinco minutos soterrado. O incidente ocorreu no final da manhã de sábado (21). O trabalhador ainda foi levado para UPA de Nova Descoberta, mas não houve ferimentos e ele recebeu alta.
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