Nascida em Pesqueira, religiosa ficou conhecida por relatar aparições de Nossa Senhora no interior do Nordeste. Irmã Adélia morreu aos 91 anos, no dia 13 de outubro de 2013
Por: Redação OP9
Irmã Adélia, como passou a ser chamada ao ingressar na igreja católica, ficou conhecida por relatar aparições de Nossa Senhora no interior do Nordeste. Foto: Reprodução
No aniversário de seis anos da morte da pernambucana Irmã Adélia, um grupo quer transformar a religiosa na primeira santa nascida no estado.
Maria da Luz Teixeira de Carvalho nasceu em 1922, em Pesqueira, Agreste pernambucano. Irmã Adélia, como passou a ser chamada ao ingressar na igreja católica, ficou conhecida por relatar aparições de Nossa Senhora no interior do Nordeste.
O processo de beatificação (segunda etapa da canonização) da Irmã Adélia é postulado por frei Jociel Gomes. O historiador Carlos André preside a comissão histórica de canonização. O professor ressalta um outro possível milagre da freira. Ela foi diagnosticada com câncer e conseguiu se curar da doença, depois de retornar ao distrito de Cimbres, em Pesqueira, local onde teria presenciado as aparições da santa.
Para celebrar o início do processo, uma exposição permanente dos objetos pessoais da religiosa foi inaugurada. O espaço fica no Colégio Damas, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Foi lá que a freira viveu a maior parte da vida. Uma missa foi rezada em homenagem aos seis anos da morte de Irmã Adélia.
Os restos mortais da religiosa foram levados ao altar da capela. Terceira filha de uma família com 18 irmãos, Irmã Adélia morreu aos 91 anos, no dia 13 de outubro de 2013. Em 1936, ela diz ter visto a primeira aparição de Nossa Senhora.
Para celebrar o início do processo, uma exposição permanente dos objetos pessoais da religiosa foi inaugurada. Foto: Thiago Raposo/TV Clube
O evento deste domingo (13) aconteceu no mesmo dia da canonização de Irmã Dulce, primeira santa brasileira nascida no país. A canonização, presidida pelo papa Francisco, ocorreu às 5h35 (horário de Brasília) na Praça de São Pedro, no Vaticano, diante de 50 mil fiéis. Irmã Dulce, como ficou conhecida pelo seu trabalho social na Bahia, morreu em 1992, aos 77 anos, em Salvador. Tornou-se agora a “Santa Dulce dos Pobres”.
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