terça-feira, 12 de maio de 2020

Em novo recorde, Brasil registra 881 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas


De ontem para hoje, são 9.258 novos registros de casos confirmados da doença, informações são do Ministério da Saúde

Redação - O Estado de S.Paulo

E um um novo recorde, o Brasil registrou 881 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas e já contabiliza, ao todo, 12.400 vítimas fatais da covid-19, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 12. O número de casos confirmados da doença no País saltou de 168.331 para 177.589, um acréscimo de 9.258 egistros entre ontem e hoje. 

Coronavírus no Brasil

Coronavírus no Brasil Foto: Arte sobre foto de Alissa Eckert, MS; Dan Higgins, MAM/CDC/via REUTERS

 

Com essa atualização, o Brasil ultrapassou a Alemanha em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 7º país no mundo com mais casos da doença, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. O país europeu contabilizava 173.034 casos confirmados da covid-19 até 17h30 desta terça.

Também de acordo com dados do levantamento da universidade Johns Hopkins atualizados até 17h30, o Brasil é o sexto na lista de países com mais mortes em função do novo coronavírus, e fica atrás apenas de Estados Unidos (81.805), Reino Unido (32.769), Itália (30.911), França (26.994) e Espanha (26.744).

Puxada por Brasil e Estados Unidos, a região das Américas superou a Europa em número de casos de covid-19, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) . Enquanto o continente americano já somava, no início do dia, 1,74 milhão de casos, o velho continente contabilizava 1,73 milhão. 

Para conter a rapidez do avanço do vírus, evitar a sobrecarga do sistema de saúde e poupar vidas, especialistas e autoridades sanitárias recomendam o isolamento social. 

Uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgada hoje mostra que a maior parte da população brasileira aprova as medidas de isolamento social e defende que elas sejam praticadas por todos, mesmo por aqueles que não estão no grupo de risco para o novo coronavírus. 

A pesquisa indica ainda que o governo Jair Bolsonaro perdeu apoio em meio à pandemia. O percentual daqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 31% para 43,4% entre janeiro e maio. 

Contrariando autoridades sanitárias, o presidente tem insistido em discursos de flexibilização das medidas de isolamento social. Ontem, sem consultar o ministro da Saúde Nelson Teich Bolsonaro incluiu academias e salões de beleza na lista de serviços essenciais.

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