Além de todos os ministros do governo, também estavam presentes no encontro os presidentes do próprio Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A gravação da reunião, que é apontada por Moro como prova da interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, está em poder do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Celso de Mello deve decidir hoje sobre a divulgação do vídeo.
Segundo interlocutores do ministro da economia, Guedes passou a fazer mais críticas mais duras ao BB. O ministro tem reclamado que sua pasta tem feito medidas para fornecer créditos às instituições financeiras, mas que isso não tem chegado às empresas. Guedes costuma falar que o BB, que “deveria puxar a fila” por ter o governo como maior acionista não vem fazendo isso.
O ministro também se queixa que o BB está atrasado demais na corrida tecnológica em relação aos demais bancos.
Bolsonaro admite que falou ‘PF’ na reunião ministerial
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu, pela primeira vez nesta sexta-feira (15), que falou a palavra “PF” na reunião ministerial do dia 22 de abril.
A reunião ministerial é alvo de inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncias do ex-ministro Sérgio Moro (Justiça) de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência.
O relator do caso na Corte, ministro Celso de Mello, vai decidir se torna público o inteiro teor do vídeo. Nesta quinta (14), a Advocacia-Geral da União divulgou a transcrição parcial da reunião, em que aparece o presidente falando “PF”.
Assista ao vídeo:
No vídeo, Bolsonaro reclama que é o último a ficar sabendo
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