Praticamente um terço dos óbitos ocorreu no estado de São Paulo, que viveu seu por dia na pandemia, com mais de 1,2 mil vidas perdidas
Com números cada vez mais surpreendentes, a pandemia do coronavírus no Brasil estabelece mais uma marca negativa. Nas últimas 24 horas, foram 3.780 mortes, o recorde desde março do ano passado. Seria como se quase três pessoas perdessem a vida a cada minuto.
O maior número de óbitos havia sido registrado na sexta-feira (26/3), quando 3.650 morreram no país. O total de vítimas por COVID-19 chega a 317.646 em pouco mais de um ano de pandemia.
A taxa de letalidade é de 151 mortes por 100 mil habitantes. O primeiro óbito foi confirmado no país em São Paulo, em 17 de março de 2020.
Em março, mais de 75 mil indivíduos perderam a batalha para a COVID-19, no mês mais trágico desde que o MS reconheceu oficialmente a doença. A média diária de óbitos passa dos 2,5 mil.
O país inteiro vive o perigo de falta de vagas em UTIs para pacientes e de medicamentos para intubação. Enquanto isso, somente pouco mais de 7% da população do país foi vacinada.
Rio e São Paulo
Dos óbitos registrados no boletim desta terça-feira, quase um terço ocorreu no estado de São Paulo, que vive situação caótica. Foram 1.209 mortes em 24 horas, o que eleva o total para 73.492. Já o Rio de Janeiro chegou aos 36.432 óbitos, sendo 283 no relatório mais recente.
Os dois estados, juntos, somam mais de 100 mil vidas perdidas, além de mais de 3 milhões de casos (quase 25% dos infectados do país).
Minas também vive momento difícil na pandemia, com o registro de 127 mortes no último balanço e 8.206 casos. O estado já ultrapassou a marca de 1,1 milhão de infectados e está prestes a completar 24 mil mortes.
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