
FEDERAL- Em 1998 elegeu-se deputado federal, também na legenda do PSB, que integrava uma coligação formada por vários partidos: Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido Geral dos Trabalhadores (PGT), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Partido Social Democrático (PSD) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Em janeiro de 1999, por divergências com Miguel Arrais, deixou o PSB e filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
BRASÍLIA- Empossado na Câmara em fevereiro de 1999, passou a integrar como membro titular a Comissão de Agricultura e Política Rural. Também durante a legislatura 1999-2003, foi presidente da comissão especial encarregada de analisar o Projeto de Lei Complementar 167, de 2000, que visava a instituir o novo Estatuto da Terra, e membro da comissão especial destinada a analisar o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Semiárido. Integrou ainda as seguintes comissões especiais: de alimentos geneticamente modificados, de produção, comércio e fiscalização de sementes, e de recursos genéticos e produtos derivados. Em 2001, assumiu a vice-liderança do PSDB e do bloco formado na Câmara pelo PSDB e pelo PTB. Passou a integrar a bancada ruralista, nome pelo qual se tornou conhecida a Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária, e destacou-se como relator, em 2002, do projeto substitutivo ao Projeto de Lei 922/99, que favorecia a institucionalização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), criado por decreto do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e fortalecia a Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais (PNAEF). Batata, em 2002 apresentou sua candidatura à reeleição, mas sofreu processo de impugnação pelo Ministério, mas conseguiu registro e disputou as eleições de outubro. Tendo obtido a 1ª suplência, deixou a Câmara ao final da legislatura em janeiro de 2003.
A VOLTA- Carlos Batata voltou a ocupar o mandato de deputado federal em 22 de setembro de 2005, devido à renúncia do então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, acusado de envolvimento em esquema de corrupção. Filiado ao Partido da Frente Liberal (PFL), de 2005 a 2006 foi membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e em fevereiro de 2006 passou a integrar a comissão especial que discutiu reformas nas Câmaras de Vereadores. No pleito de Outubro de 2006, não obteve êxito na tentativa de pelo terceiro mandato. Ficou muito próximo da família Mendonça, sobretudo do cacique pefelista na época Mendonção (José Mendonça) pai do ex-ministro da educação e ex-governador Mendonça Filho.
DEM- Permaneceu atuante em seu partido em Pernambuco, o DEM, mas somente concorreu a cargo eletivo em 2012, quando tentou retornar à prefeitura de Capoeiras, tendo como um dos concorrentes seu irmão, Dr. Severino Vieira, do Partido Verde, mas nenhum dos dois foi eleito. Deixou importantes conquistas nos seus mandatos na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara Federal, bem como deu grande contribuição ao município de Capoeiras na qualidade de prefeito e depois ainda fez dois sucessores do seu grupo político. Sua história está registrada por tantas contribuições que deu a Pernambuco, ao Agreste Meridional e ao Brasil.
ROMPEU- O rompimento com o PSB ocorreu após o deputado queixar-se do tratamento recebido no período pré-eleitoral, quando, segundo declarou, o correligionário e então candidato a deputado federal Eduardo Campos, neto de Miguel Arrais, teria invadido suas bases eleitorais, fazendo estrago e colocando em risco a sua eleição.
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