quinta-feira, 21 de abril de 2022

CONHEÇA A PRESIDENTE NACIONAL DO PT O PARTIDO DE LULA



A coluna NA LUPA mostra hoje império é um pouco da história da toda-poderosa chefe nacional do Partido dos Trabalhadores a quem divide com mão de ferro o comando da legenda, na prática, com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva(PT), ex-presidente da República por dois mandatos. Gleisi Hoffmann está em todos os estados e figura como “onipresente” em todo tipo de articulação estratégia onde o nome do PT esteja em cena. É Gleisi que vai bater o martelo sobre a vaga de senador na chapa de Danilo Cabral(PSB). O nome de André de Paula está na sua mesa, é de lá que vai sai a “ordem” para fechar a chapa da Frente Popular de Pernambuco. Vamos conhecer um pouco da vida dessa poderosíssima e influente deputada federal do Paraná.

Gleisi Helena Hoffmann, nasceu em Curitiba em 6 de setembro de 1965 ela está inserida na política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente exerce o mandato de deputada federal e de presidente nacional do seu partido,o PT . Nas eleições de 2018 foi eleita deputada federal pelo Paraná, sendo a terceira mais votada no estado.


A HISTÓRIA POLÍTICA DE GLEISI COMEÇA PELA INFLUÊNCIA DO AVÔ


POLÍTICA- O primeiro contato com o mundo político foi com o seu avô, que a influenciou inicialmente, despertando assim o seu interesse por política e movimentos sociais.Em 1983, aos 17 anos, Gleisi teve o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) como o primeiro partido político, influência de sua atuação no período do movimento estudantil. Nessa época, recebeu influências de seus livros de cabeceira, As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, e Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, conforme revelação ao jornalista Aroldo Murá Haygert no livro Vozes do Paraná 2.


FILIAÇÃO AO PT - O vereador Jorge Samek foi para o PT em 1989 e convidou Gleisi para filiar-se ao partido fundado em São Paulo. A então assessora aceitou ao convite e filiou-se ao movimento de esquerda fundado por militantes, sindicalistas e intelectuais de oposição à Ditadura Militar. Integrante então do PT desde 1989, compôs, de 2002 a 2003, a equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Sua aproximação com o governo federal rendeu a sua nomeação em 2003 para o cargo de diretora financeira da Itaipu Binacional, quando a entidade passou a ser presidida por Samek. A direção era responsável, naquela época, por um orçamento anual superior a 3 bilhões de dólares, executando movimentações em três moedas diferentes: Real, Guarani e Dólar.

PRIMEIRA MULHER A ASSUMIR A DIREÇÃO DE ITAIPU


PODEROSA EM ITAIPU- Em Itaipu, foi a primeira mulher a ter cargo de diretora e desenvolveu ações de responsabilidade social para funcionários, para a comunidade de Foz do Iguaçu e do Paraguai, atuando na reestruturação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti e na criação da Casa Abrigo, voltado a mulheres e crianças vítimas de violência doméstica. Ali, na fronteira, permaneceu até início de 2006, ano em que disputaria seu primeiro cargo eletivo no Paraná.

DISPUTOU O SENADO MAS NÃO SE ELEGEU


TENTOU O SENADO - Na disputa por uma vaga ao Senado Federal não obteve êxito apesar de expressiva votação, ficando em segunda colocação com 45% dos votos válidos e perdendo para a reeleição de Alvaro Dias. Gleisi foi ganhando espaço politicamente, principalmente dentro do partido, tornando-se Secretária Estadual de Mulheres e membro do Diretório Nacional do PT. Em 2008 consolida-se como um importante nome no cenário do PT paranaense, sendo eleita presidente do partido no Paraná. Em 2009 foi responsável por reorganizar o partido no estado, percorrendo mais de 200 municípios.


FICOU EM SEGUNDO LUGAR NA ELEIÇÃO PARA PREFEITURA DE CURITIBA NO PARANÁ


DISPUTA PELA PREFEITURA- Ver também: Eleição municipal de Curitiba em 2008
Em 2008 candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, Curitiba, obtendo o segundo lugar com 18,17% do votos nas eleições de 5 de outubro de 2008, sendo derrotada por Beto Richa do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).A disputa ficou polarizada entre Richa e Hoffmann, concorrendo também ao comando do executivo municipal candidatos como: Carlos Moreira Júnior do PMDB (1,90% dos votos), Maurício Furtado do PV (0,88% dos votos) e Ricardo Gomyde do PCdoB (0,71% dos votos).


ELEGEU-SE SENADORA PELO ESTADO DO PARANÁ


SE ELEGEU SENADORA
- Em 2010 disputou novamente o cargo de senadora, elegendo-se desta vez como a primeira mulher no Paraná e a mais votada no pleito, juntamente com Roberto Requião (PMDB), que obteve o segundo lugar. Seu primeiro suplente foi Sérgio Souza, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e seu segundo suplente foi Pedro Irno Tonelli (PT).
Quando senadora, criou um projeto de lei que extingue os 14º e 15º salários dos parlamentares. Depois de dois anos em tramitação no Congresso, o projeto foi aprovado pela casa em fevereiro de 2013. O projeto previu uma redução nos custos de quase R$32 milhões.
Em novembro de 2015, votou contra a prisão de Delcídio Amaral. Já em 8 de março de 2016, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado elegeu a senadora para presidir o colegiado em substituição ao senador petista Delcídio do Amaral (MS).

DEFENDEU DILMA ROUSSEFF ATÉ A ÚLTIMA HORA


CONTRA O IMPEACHMENT- Gleisi se posicionou contrária ao impeachment de Dilma Rousseff e declarou que o Senado Federal não tinha moral para julgar a Presidente, o que gerou revolta em muitos senadores. Por causa do ocorrido, a senadora Ana Amélia (PP-RS) chegou a entrar com uma representação contra Gleisi no Conselho de Ética do Senado.

ASSUMIU A LIDERANÇA DO PT NO SENADO FEDERAL


LIDER DA BANCADA - Em fevereiro de 2017 foi escolhida pelo seus correligionários para liderar a bancada do PT no Senado durante o ano de 2017, substituindo o senador Humberto Costa (PE). No mesmo mês, Gleisi se posicionou contrária ao foro privilegiado.
 

FALA GLEISI:
"Minha posição pessoal – não como bancada –, eu sou contra o foro privilegiado. Acho que todos têm que ter o mesmo tratamento perante a Justiça, independente do cargo que ocupam, e a Justiça não tem que fazer política. Em segundo lugar, acho que o Congresso tem que debater, o Supremo está legislando muito.", afirmou.


FOI UNGIDA NO CARGO DE MINISTRA CHEFE DA CASA CIVIL DE DILMA ROUSSEFF


MINISTRA DA CASA CIVIL- Gleisi Hoffmann na 10 ª edição do Congresso Internacional Brasil Competitivo em 2012
Com o pedido de demissão de Antonio Palocci em 7 de junho de 2011, Gleisi foi, no mesmo dia, indicada ministra-chefe da Casa Civil, e tomou posse no dia seguinte em cerimônia no Palácio do Planalto. Em sua vaga no Senado Federal assumiu seu primeiro suplente Sérgio Souza (PMDB).
Classificada como de perfil técnico, a ministra em uma análise pessoal de seu desempenho na administração federal indagou sua pouca experiência naquele âmbito e lamentou não poder concluir todas a propostas pertinentes, como finalizar as concessões de rodovias e aeroportos. Gleisi afirmou em dezembro de 2013 que a presidente Dilma Rousseff pretendia realizar uma reforma ministerial em 2014 e que provavelmente iria deixar a pasta, podendo concorrer as eleições ao governo do Paraná. Gleisi deixou a Casa Civil em fevereiro de 2014 e retornou ao Senado. Foi sucedida por Aloizio Mercadante.


GOVERNO DO PARANÁ- Ver também: Eleições estaduais no Paraná em 2014
Em março de 2014, em comitiva com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi anunciada a pré-candidatura de Gleisi ao governo do Paraná. Na eleição de 2014, foi candidata ao governo do Estado pela coligação Paraná Olhando pra Frente, formada pelo PT, Partido Democrático Trabalhista (PDT), PCdoB, Partido Trabalhista Nacional (PTN) e pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), tendo o médico Haroldo Ferreira, do PDT, como companheiro de chapa. A dupla alcançou 881.857 votos no primeiro turno (14.87% do total de votos válidos), terminando a disputa na terceira colocação, atrás do governador Beto Richa, que acabou reeleito, e do senador Requião.


PRESIDENTE NACIONAL DO PT QUE PRESIDE COM MÃO DE FERRO ATÉ OS DIAS ATUAIS


PRESIDENTE DO PT- Cerimônia de posse de Gleisi na presidência do PT
Em abril de 2017, Gleisi foi lançada ao comando da sigla pela corrente majoritária Construindo um novo Brasil (CNB), com o apoio do ex-presidente Lula. A eleição ocorreu durante o 6º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu no início de junho. Teve como adversário na disputa o senador fluminense Lindberg Farias, do campo Muda PT.
Acabou eleita em 3 de junho ao receber os votos de 61% dos delegados, substituindo, portanto, Rui Falcão e tornando-se a primeira mulher na presidência nacional do partido. A previsão é que Gleisi cumpra o mandato até 2019. Durante o seu primeiro momento de fala como presidente, Gleisi ressaltou: "tenho uma grande responsabilidade por ser a primeira mulher a presidir o PT." Hoffmann assumiu a presidência do partido em um contexto, em que a presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment e que a força eleitoral da sigla mingou significativamente nas eleições municipais de 2016, gerando uma forte crise interna.

GLEISI FOI A PORTA VOZ DE LULA ENQUANTO ELE ESTAVA NA PRISÃO EM CURITIBA


LULA LIVRE - Manifestação em frente ao STF durante julgamento de habeas corpus preventivo para Lula.
Foi durante sua gestão no comando do partido, que o ex-presidente Lula foi preso em regime fechado na sede da Polícia Federal em Curitiba. O PT e movimentos sociais se organizaram na criação Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil, mantendo vigília em frente à sede da PF, pedindo sua liberdade. Lula fez da petista uma "espécie de porta-voz" ao lado de fora da prisão. Durante a segunda condenação de Lula, Gleisi alega que "uma segunda condenação a jato foi proferida, exatamente quando cresce a possibilidade de Lula ser Nobel da Paz".


FOI A POSSE DE MADURO NA VENEZUELA


POSSE DE MADURO- Como presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann foi à posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em janeiro de 2019, o que causou críticas dentro e fora do PT, pela crise democrática enfrentada pelo país, sob o comando de Maduro.
Durante o 7º Congresso do partido, realizado novembro de 2019 na cidade de São Paulo, Gleisi foi reeleita presidente nacional do PT, com mandato até 2021. Candidata pela CNB, corrente majoritária, recebeu 71% dos votos, derrotando Margarida Salomão e Valter Pomar.

AO TÉRMINO DO MANDATO DE SENADORA OPTOU POR SER DEPUTADA FEDERAL


DEPUTADA FEDERAL- Nas eleições de 2018, foi eleita deputada federal. Foi a mulher mais votada como deputada federal pelo Paraná nas eleições de 2018, além de ter sido a terceira parlamentar mais votada no estado e a mais votada de seu partido (PT) no Paraná e em todo o Brasil.
Respeitada entre os correligionários, no dia 1º de fevereiro de 2019 Hoffmann tomou posse como deputada federal pelo Paraná, sendo vaiada por adversários políticos juntamente com a colega Maria do Rosário.
 

BLOCO DE OPOSIÇÃO- Crítica ferrenha ao Governo Bolsonaro, a curitibana articulou com demais partidos a formação de um bloco de oposição e defendeu fazer um firme enfrentamento aos governistas. As primeiras propostas apresentadas pela congressista foram sobre a redução e fixação do valor de gás de cozinha, o aumento do salário mínimo e a isenção de imposto de renda para as pessoas físicas que recebem até cinco salários mínimos.

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