quinta-feira, 30 de junho de 2022

OS PLANOS DE SAÚDE FAZEM LOBBY NO CONGRESSO NACIONAL E A POPULAÇÃO SOFRE POR FALTA DE TRANSPARÊNCIA



Os planos de saúde no Brasil estão um verdadeiro absurdo para o cidadão comum. Dificilmente alguém que recebe entre um e dois salários mínimos podem pagar um plano de saúde sem que isso afete de verdade o orçamento doméstico. Nunca narrando Brasil se viu tamanha situação em que os planos faturam fábulas e se negam a toda hora a atender usuários que estão há anos pagando suas mensalidades sem sequer usar para uma simples consulta básicas. Tentaram abrir uma CPI na Câmara Federal mas logo foi sepultada pois não se conseguiu as assinaturas necessárias para tal façanha. Ontem se soube que alguns integrantes da família Koren de Lima, donos da operadora de saúde Hapvida, doaram R$ 750 mil ao PT em 2022. De acordo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o grupo é um dos maiores doadores do partido registrados na Justiça Eleitoral neste ano. As informações são do Poder360.
 

OS LOBISTAS
 - A história diz que a expressão “lobista” foi criada pelo presidente norte-americano Ulysses S. Grant durante o seu mandato entre os anos de 1869 e 1877. Nesta época, ele costumava fumar charutos no lobby do Willard Hotel, em Washington. Com o tempo, grupos de interesses diversos começaram a frequentar o local para assediar Grant e convencê-lo a aprovar leis que os favorecessem. Décadas depois, o lobby passou a ser uma atividade legítima e regulamentada em diversos países. Contudo, no Brasil a imagem do lobista é muitas vezes ligada à corrupção e ao tráfego de influência.


A PAUTA DOS GRANDES - Em Brasília, costuma-se dizer que todos os grupos influentes são donos de um pedacinho do Congresso Nacional.
Hoje, indústria, construtoras, planos de saúde, agronegócio e funcionalismo público estão entre os grupos que mais exercem influência nas decisões tomadas na capital federal. Isso porque esses setores conseguem se organizar de tal maneira – o chamado lobby – que participam ativamente do processo legislativo e, por consequência, da elaboração de políticas públicas que vão afetar todo o país.


IMPORTANTE- A Revista Oeste nos conta também que um projeto em tramitação no Congresso regulamenta a profissão de lobista no Brasil e está pronto para ser votado no plenário da Câmara. A proposta é do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e está tramitando desde 2007, no entanto, não existe previsão para ser votado. O texto prevê que qualquer pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, poderá exercer a atividade de agente de relações institucionais e governamentais – o lobista. Para atuar junto ao Legislativo e ao Executivo federais, os profissionais terão que pedir um cadastro, que garantirá o direito de apresentar aos tomadores de decisão sugestões de emendas e substitutivo. Ou seja caro leitor querem oficializar a ação dos que representam os grande grupos a exemplo dos planos de saúde junto aos deputados e senadores. Funcionará assim, o que hoje é feito “por debaixo dos panos” será feito aberto e sem criminalizar ninguém. Uma coisa a coluna NA LUPA concorda, dará mais transparência a atuação dos lobistas no Congresso Nacional. Oferecer vantagens em troca de votos favoráveis, por outro lado, ultrapassa a linha da legalidade. Pagar viagens, presentes ou dinheiro são formas criminosas de comprar o apoio de agentes políticos.

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