BOLSONARO- A menos de 90 dias da eleição, Bolsonaro deve optar por ampliar benefícios em vez de compensar perda de arrecadação dos estados que zerarem ICMS do diesel; custo total do pacote para aumentar os benefícios sociais é de R$ 30 bilhões. Para turbinar os benefícios sociais, a ideia foi retirar da PEC a compensação a Estados que reduzissem o ICMS sobre diesel e gás de cozinha e, assim, usar os recursos, em torno de R$ 30 bilhões, para bancar o pacote. Medida prevê lançamento de "voucher" no valor de R$ 1.000 para caminhoneiros e eleva valores do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e do auxílio para o gás de R$ 60 para R$ 120 no bimestre.
DRIBLE ELEITORAL- A legislação eleitoral proíbe a criação de benefícios em ano de eleição, com exceção de casos de calamidade pública e estado de emergência. O texto da PEC, que está sendo analisado a três meses das eleições presidenciais, institui um "estado de emergência" sob a justificativa do elevado aumento no preço dos combustíveis.
ORÇAMENTO SECRETO- Às vésperas da votação da PEC das Eleições, governo acelera liberação de emendas do chamado orçamento secreto para criar uma brecha nas regras e seguir distribuindo recursos a seus aliados durante o período da eleição. Em tempo caro leitor, nos últimos dez dias de junho, o governo empenhou, ou seja, reservou para pagamento aos deputados federais R$ 4,6 bilhões das emendas de relator, o chamado "orçamento secreto", mais da metade de tudo que foi liberado neste ano, R$ 7,6 bilhões



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