ESCÂNDALO NO SENADO - O Senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) entrará com representação no Conselho de Ética do Senado na próxima segunda-feira para que sejam apurados os fatos relacio- nados à afirmação do senador Marcos do Val (Podemos-ES) de que recebeu R$ 50 milhões em emendas do orçamento secreto — as polêmicas e pouco transparentes — por ter apoiado a campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, em fevereiro de 2021.
Em uma entrevista dada ao jornal Estado de S.Paulo, Do Val disse ter sido informado sobre a verba por Davi Alcolumbre (União Brasil- -AP), articulador da campanha de Pacheco ao comando do Senado, após o resultado da disputa. “Distribuição de dinheiro público como gratificação por voto não é só imoral. É crime!”, afirmou Vieira, nas redes sociais. A representação pedirá a apuração do papel dos três personagens: Do Val, Pacheco e Alcolumbre.
Em uma entrevista dada ao jornal Estado de S.Paulo, Do Val disse ter sido informado sobre a verba por Davi Alcolumbre (União Brasil- -AP), articulador da campanha de Pacheco ao comando do Senado, após o resultado da disputa. “Distribuição de dinheiro público como gratificação por voto não é só imoral. É crime!”, afirmou Vieira, nas redes sociais. A representação pedirá a apuração do papel dos três personagens: Do Val, Pacheco e Alcolumbre.
GRATIDÃO- sobre o escândalo o Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, do Val afirmou ao jornal que os recursos seriam uma forma de “gratidão” pelo apoio. As afirmações de do Val expõem, pela primeira vez, como são feitos, nos bastidores, os acordos em torno da divisão do orçamento secreto. Depois, em entrevistas posteriores, o senador Do Val disse acreditar ter sido mal interpretado, mas não negou as afirmações.
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