rapidamente a um patamar igual ou superior ao do seu criador Eduardo Campos, pois Geraldo aprendeu a lição e pagou todas as - cadeiras- na faculdade de Eduardo. Geraldo Júlio seria ligeiramente reconhecido a nível nacional sendo logo transformado em importante ator político do cenário, o que poderia significar o fim da busca pela hegemonia do filho do ex-governador Eduardo Campos”, finalizou. Vejam mesmo caros leitores.
INVASÃO DE BASES- Num ritmo frenético para ocupar espaços nas disputas proporcionais para deputado federal e também nas de deputado estadual, os socialistas foram ferozes em briga interna por prefeitos para garantir a manutenção de seus mandatos e outros no objetivo de ascender na política. Bases foram atropeladas, acordos foram feitos e desfeitos e no final de tudo, os caciques dessa tribo de “poucos índios” chega a eleição 2020 mais fracos eleitoralmente do que em 2018. Mesmo com o tal “Plano Retomada” de 5 bilhões de reais que ocorre paralelo ao período eleitoral. A chapa montada para deputado federal pelos socialistas faz vergonha, pois não possui calda e dificilmente elegerá mais que 4 parlamentares. A nível estadual apesar de haver 49 vagas para à Assembleia Legislativa de Pernambuco, vários caciques agiram “em causa própria” buscando seus mandatos de forma individual sem nenhuma sintonia prática com o “apelo majoritário” que agoniza nas pesquisas.
DIVISÃO DA ATENÇÃO- Nesse quesito aqui o próprio Palácio do Campo das Princesas construiu o alicerce da ruptura que leva ao desabamento das bases interioranas. A Casa Civil, leia-se o próprio Governador, decidiu fulanizar a agenda do governador pelo grau de interesse político para o “núcleo duro do PSB” e jamais para o interesse público da governabilidade dos prefeitos. O governador recebia apenas prefeitos contados nos dedos, a grande maioria implorava audiências, mas no fim eram sempre encaminhados para a ante-sala da própria Casa Civil e sendo recebido pelo assessor do assessor do assessor. Era o máximo que muitos prefeitos tiveram de acesso nos últimos anos da hegemonia socialista, do governo Paulo Câmara. Ex-prefeitos, a coluna não vai nem se dar ao trabalho de relatar, pois se as gestões de mandato não eram sequer recebidos, imagine os que já não possuíam mais o “poder da caneta”. Diferente de Eduardo Campos, a quem a coluna presta deferências pelo grande governador que foi e pela visão que teve na relação com gestores e sobretudo com o povo. Eduardo, fazia questão não só de atender a todos mas também de dar atenção a todas as forças nas localidades. Com Eduardo as oposições travavam briga local, mas em relação ao governo dele, todo subiam no mesmo palanque. Essa lição foi esquecida fácil pela cúpula do “Império Socialista” e deu no que deu.
SEM INVESTIMENTOS- Os últimos 3 anos do segundo mandato do governador Paulo Câmara foram escassos a nível de investimentos. O famoso FEM que fez a “glória” de muitos gestores na época de Eduardo Campos, virou letra morta com Câmara. Tudo se embaralhou e as obras via este programa foram ficando escassas até desaparecerem do mapa. O FEM agonizou e deixou gestores de cuia na mão. Analisando esse ponto acima citado pode fazer sentido que o governador e sua Casa Civil tenha evitado ao máximo receber gestores porque na certa cada um que tivesse acesso ao governador estariam, em sua grande maioria de “pires na mão” como diz o ditado popular. (Pires na mão" é quando uma pessoa está pedindo esmola. A gente vive de pires na mão" é uma forma de dizer que " a gente vive com dificuldades"). Receber prefeitos de “pires nas mãos” tinha que ser evitado, dessa maneira no Palácio do Campo das Princesas, a ordem era encaminhar tudo para assessores e que na prática “sabiam que o prefeito sabia que ele sabia que não ia liberar nada mesmo”. Na prática uma visita para tirar fotografia e postar nas redes sociais. Nada mais.
CRESCIMENTO DA REJEIÇÃO- o governador Paulo Câmara ostenta em todas as pesquisas uma rejeição acima de 60% e essa rejeição não se deu da noite para o dia. Ela nasceu e foi criada dentro do “Império Socialista” e teve sua extensão aprimorada para pior nesse segundo mandato, justamente o que chega para completar 16 anos no ciclo de comando do mesmo grupo político minoritário, porque a cúpula socialista verdadeira e “da gema” é formada por poucas cabeças. Criam “conselhos”, reúnem “o grupo” tudo de faz de conta. “Fazem uma reunião com cem pedindo a opinião de todos mas antes de adentrarem a sala da mesma já decidiram tudo sozinhos”, colocou um integrante da executiva estadual do PSB, que pediu anonimato pois possui cargo na esfera governamental há 16 anos. “Já estou arrumando minhas gavetas pois dificilmente venceremos essas eleições. Vou dar o sangue e vou lutar até a última hora, mas não vejo luz no horizonte”, finalizou em relação a candidatura do deputado federal Danilo Cabral(PSB). É isso







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