A três dias da posse presidencial, a Polícia Federal deflagrou, durante a madrugada desta quinta-feira (28/12), a chamada Operação Nero, que investiga os responsáveis pelo atentado ao centro de Brasília no último dia 12, quando foi diplomado o presidente eleito Lula (PT). Na ocasião essas pessoas provocaram o caos na capital do país, com diversos carros e ônibus incendiados. A ação de hoje cumpre 32 mandados judiciais, de busca e apreensão e de prisão. Pelo menos quatro prisões já foram efetuadas.
MANDADOS
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal, e em 7 estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos suspeitos, que estava em um hotel de Brasília, não foi encontrado pelos policiais e passou a ser considerado foragido. Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
TERRORISMO
O futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, afirmou que a operação tem o objetivo de “garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio”. “Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, frisou Dino.
VANDALISMO
De acordo com nota emitida pela Polícia Federal, “o conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”. A equipe que organiza a segurança da cerimônia de posse ficou de divulgar, à tarde, um balanço do resultado da operação. Na mesma entrevista, também serão divulgadas todas as medidas definidas para reforço do plano de segurança preparado para o evento.
Via O Poder
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