O PL, partido de Bolsonaro, acusa Sérgio Moro de ‘caixa 2 e de tirar benefício eleitoral de sua pré-campanha à Presidência pelo Podemos. Os gastos iniciais de Moro na legenda pela qual concorreria à Presidência, resultaram em benefícios eleitorais e, se levados em consideração, ultrapassam o teto da campanha para senador, que é de cerca de R$ 4,4 milhões. O ex-juiz nega qualquer irregularidade.
O MESMO CASO DA EX-JUÍZA “MORO DE SAIAS”
Na ação em que pede anulação do mandato do senador eleito Sérgio Moro, o PL argumenta que as acusações que pesam contra o ex-juiz se assemelham às que justificaram a cassação da ex-senadora Selma Arruda, conhecida como “Moro de saias”, em 2020. Eleita para o Senado em 2018, foi cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico. A ex-juíza realizou despesas com fins eleitorais, como a contratação de empresas de pesquisa e de marketing, antes do início oficial do período de campanha.
ASSUMIRIA SEGUNDO COLOCADO
O partido de Bolsonaro quer que a cadeira do Estado no Senado seja assumida interinamente pelo deputado federal Paulo Martins (PL-PR), segundo colocado na disputa que elegeu o ex-juiz, e alega que o braço-direito e primeiro suplente de Moro, o advogado Luís Felipe Cunha, se beneficiou com contratações que ultrapassam R$ 1 milhão do União Brasil e do Podemos. A acusação diz ainda que o senador obteve vantagem com a estrutura e a exposição midiática de sua pré-candidatura à Presidência, comprometendo o equilíbrio com os demais candidatos ao Senado.
Postado em www.opoder.com.br
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