segunda-feira, 29 de maio de 2023

Na Lupa 🔎 Segunda 29/05/23, Blog do Edney

BLOG DO EDNEY
NA LUPA 🔎 


Por Edney Souto.


ASSIM COMO NA POLÍTICA A CORRUPÇÃO ACHOU O SEU LUGAR NO FUTEBOL

Uma investigação do Ministério Público de Goiás (MPGO) levantou centenas de provas que trouxeram à tona um dos maiores escândalos do futebol brasileiro. A “Operação Penalidade Máxima” apontou o envolvimento de jogadores em um esquema de manipulação de resultados de partidas.
Segundo as investigações, para cometer as fraudes, os atletas eram acionados por apostadores, que prometiam dinheiro por penalidades específicas: número determinado de faltas; levar cartão amarelo; garantir um número específico de escanteios para um dos lados; atuar para a derrota do próprio time. Embora a nossa coluna seja voltada para a política local, estadual e nacional, devemos observar este tema que trazemos hoje aqui NA LUPA, como um sinal de algo que não vai bem em nosso Brasil. Vamos lá: 

CORRUPÇÃO INÉDITA- E beira o inacreditável que o nosso maior orgulho que é o futebol esteja passando por uma situação degradante feito essa que está sendo noticiada em todos os canais de imprensa.   Fica em nossas cabeças até mesmo o questionamento de lances banais perdidos pelos times para os quais torcemos, pois a desconfiança leva descrédito a todos os estados do Brasil.  É importante que se faça uma requalificação para que situações como essas ocorridas e identificadas a partir de Goiás, não contamine o entusiasmo e a paixão dos torcedores. Muitos dão até a vida pelos seus time do coração. E o futebol e antes de tudo uma tradição brasileira. 


A OPERAÇÃO
- As investigações da Operação Penalidade Máxima começaram no final de 2022, quando o volante do Vila Nova, em Goiás, Romário, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Na época, a situação foi denunciada pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que entregou as provas ao MPGO. Segundo o Ministério Público, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 500 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.

CPI DO FUTEBOL-  A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação no Futebol promove audiência pública na terça-feira (30) para debater a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. As investigações começaram no fim do ano passado, depois de denúncia do presidente do Vila Nova, e já resultaram em algumas prisões preventivas.

FALA DEPUTADO - "A Operação Penalidade Máxima é o novo marco no combate à manipulação de resultados e ao esquema de apostas no futebol brasileiro", diz o deputado Danilo Forte (União-CE), autor de dois requerimentos para a realização da audiência pública. Também apresentaram requerimentos os deputados Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Márcio Marinho (Republicanos-BA), Fred Costa (Patriota-MG), Albuquerque (Republicanos-RR) e Beto Pereira (PSDB-MS). Foram convidados: o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Cyro Terra Peres;
o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) Fernando Cesconetto; e o presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo.

EXEMPLO NA POLÍTICA- De tanto encher as páginas dos noticiários com temas de corrupção, a política é sem dúvidas um ponto importante em que com certeza estimula e faz nascer a criatividade em todos os setores, com as devidas excessões, do ato de corromper. É lamentável que o país do futebol seja assolado com uma situação grave e que leva descrédito aos torcedores e a população em geral, pois quando se observa que nem o futebol escapa deste mal terrível que é a corrupção, fica difícil ter fé em muitas outras áreas do convívio social. Fica aqui o mosto repúdio a um bem tão sangrado do povo brasileiro, atacado na alma pela corrupção. Que a justiça seja possível voltar normalidade e que as vitórias sejam da arte e do talento de cada jogador e time que representa. É isso aí.



(A coluna tem como fonte  Agência Câmara de Notícias e o portal G1)

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