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NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
O FRACO PROTAGONISMO DO PT PERNAMBUCANO CONTRASTA COM LULA PRESIDENTE
Na coluna já falamos várias vezes sobre o “complexo de existencialismo” do PT em nosso estado. Um partido que tinha tudo para dar as cartas na mesa da política pernambucana vive rebaixado comparado a partido nanico porque seu dirigente maior prática o narcisismo político. É inadmissível que uma sigla forte a nível nacional e que nunca perdeu o respeito popular não consiga se fortalecer para absolutamente nada aqui em Pernambuco.
SENADORES- Possui dois senadores na Casa Alta, sendo Humberto Costa o “rei” de mão de ferro da sigla que casa e batiza na sigla, mas que não permite o seu crescimento para que tudo fique eternamente na sua órbita. O PT se presta a eleger e reeleger Humberto Costa para o Senado, onde diga-se de passagem caro leitor, exerce um mandato fraquinho pois não tem se destacado em absolutamente nada. Já Tereza Leitão chegou há pouco e ainda está atordoada pela chegada, pois nos bastidores se comenta que ela mesma no começo não acreditava em vitória nas urnas. Foi surpreendida pelo conjunto da obra dentro e fora do PT. Para Tereza Leitão está cedo para análises, porém Humberto Costa já traça a sua terceira eleição para continuar no Senado e chegar a 24 anos de mandato no salão azul.
CARGOS FEDERAIS - Sem indicar nada pra lugares estratégicos, o PT pernambucano tá pior que “cego em tiroteio” pois não sabe para onde ir, com quem ir e de que forma ir. Enquanto isso os partidos da base do centrão estão fazendo a festa e ainda pautando as votações de interesse público na Câmara Federal em Brasília. Com o “Centrão” de olho e braços abertos o PT local não avança pois o apetite por cargos desse conjunto sempre foi insaciável. Mas aí vem uma pergunta clara e objetiva que sempre nos faz os mais antenados com a política estadual. Para que dar cargos ao PT de Pernambuco se na prática só irão ser contemplados aliados de Humberto Costa ? A resposta é óbvia, não serve pra nada.
LULA NO COMANDO- Se o PT do nosso estado tivesse projeto de poder, muita coisa poderia ser diferente. Não se entende como é que o PT que hoje em nosso estado é uma Federação com PV e PCdoB nunca fez a estrutura para ter a maior bancada na ALEPE e muito menos na Câmara dos Deputados em Brasília. Não pense que isso seria impossível porque não é. Mas, não interessa ao “cacique mor” só PT ter aqui 6 ou 7 Federais e chegar na Assembleia Legislativa de Pernambuco a ter uma bancada acima de 10 deputados. Não interessa de jeito nenhum, pois isso diminuiria a força do senador Humberto Costa e daria margem ao surgimento de nomes oxigenados na política local. Nem pensar. Com Lula no comando da Presidência da República a lógica mostra que havendo uma sintonia o PT estadual poderia dar um grande salto em vários sentidos. Mas isso nunca vai acontecer pois do jeito que a sigla é hoje, atende aos caprichos de Humberto Costa e pronto. Só serve pra isso. Infelizmente essa é a realidade.
FRACA ATUAÇÃO - Agora observem que não é só no campo político que nada acontece ao redor do PT estadual. Há uma fraca atuação para que Pernambuco receba investimentos e força através das ações administrativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT). Não se vê um projeto de longo alcance e não há nada novo que possa dar brilho a sigla no estado. Com a presidência do Brasil nas mãos o PT poderia irrigar Pernambuco de obras e ações estruturadas e de impacto elevando-se seus líderes e fazendo nascer novos nomes que fortaleceriam a sigla e daria a robustez necessária para apitar no cenário pernambucano com força, gerando enormes bancadas no legislativo.
PREFEITOS NÃO - Não caro leitor aqui Na Lupa, o PT não tem nenhum interesse em eleger prefeitos no estado. Enquanto no PP (Progressistas) o deputado federal Eduardo da Fonte fala em lançar 80 candidaturas próprias no estado todo e em todas as regiões, o PT tá nem aí pra nada nem pra ninguém. O PT leia-se Humberto Costa, só quer uma coisa: a reeleição para o Senado em 2026 e pasmem, nada mais. Essa falta de interesse tem feito com que os postulantes em 185 cidades escolham outras siglas para disputar as prefeituras do interior. Há ainda outra coisa interna: a burocracia para se ter um diretório municipal é uma novela interminável. Sem falar que os “caciques locais” que fazem parte dos órgãos são os mesmos há décadas. Literalmente é o fim da picada. É isso aí. Sigamos!
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