sábado, 6 de maio de 2023
O CISMADO
A operação da PF de busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro e que prendeu três de seus assessores mais próximos — entre eles, Mauro Cid, que foi seu ajudante de ordens — é a mais contundente evidência, até agora, de que o ex-presidente enfrentará um desafio enorme para manter seus direitos políticos e a sua liberdade. A nova frente no cerco judicial ao capitão investiga se houve fraude em cartões de vacinação de Bolsonaro, de sua filha mais nova e de alguns de seus assessores com o objetivo de incluir a informação de que eles tomaram a vacina contra a Covid-19 e, assim, permitir que fossem obtidos os certificados de vacinação exigidos para a entrada nos Estados Unidos. VEJA apurou que, em conversas com colegas militares, Mauro Cid admitiu ter fraudado o cartão de vacinação dele, da mulher e das filhas, mas nada disse a respeito da adulteração dos documentos do ex-presidente. Bolsonaro teve o celular apreendido — e os investigadores esperam encontrar no aparelho provas para as múltiplas investigações que cercam o ex-presidente. Desconfiado por natureza, o capitão costuma trocar de celular de três em três meses, assim como seus filhos. Por isso, seus auxiliares apostam que nada de grave será descoberto. O tempo dirá quem tem razão.
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