sexta-feira, 5 de maio de 2023

O "SEGUNDO IRMÃO" DE BOLSONARO "MORTO" PARA O EXÉRCITO

'Segundo irmão' de Bolsonaro - O militar reformado e advogado Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na quarta-feira em operação da Polícia Federal (PF) por fraudes em comprovantes de vacinação para Covid-19, já foi chamado de "segundo irmão" pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos beneficiados pelo esquema. Ailton, que foi candidato a deputado estadual pelo PL, partido de Bolsonaro, também acompanhou o então presidente durante a votação no segundo turno de 2022, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio. Às vésperas do primeiro turno, Ailton divulgou um áudio enviado por Bolsonaro no qual o então presidente se referia a ele de forma carinhosa, citando um relacionamento de longa data entre ambos. Em sua passagem pelo Exército, Ailton esteve lotado no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, em Deodoro, onde Bolsonaro atuou na década de 1980. "Ailton, você sabe, você é um velho colega meu, paraquedista. Tu é meu segundo irmão, né? Primeiro é o Hélio Negão, depois é você. Tu sabe do carinho que tenho contigo, da nossa amizade", diz Bolsonaro no áudio.
Morto para o exército - Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major preso por suspeita de fraudar comprovantes de vacinação e responsável por plano de golpe de Estado, é considerado “morto” pelo Exército. Conhecido como “segundo irmão” do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele foi expulso da Força em 2006 por seguidas transgressões, como prisões entre 1997 e 2006. A informação é da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
Ele foi considerado “indigno” para seguir como oficial. Seu nome aparece no sistema remuneratório do governo federal, o nome do ex-major aparece com direito a pensão. A beneficiária é Marinalva Leite da Silva Barros, identificada como “viúva” de Ailton, que recebe mensalmente R$ 22.481,28 desde 2008.
O bolsonarista foi preso na última quarta (3) pela Polícia Federal por suspeita de participar de esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19. Autointitulado “01 do Bolsonaro”, ele concorreu como deputado estadual pelo PL-RJ em 2022.
A corporação ainda teve um acesso a um áudio em que combina um golpe de Estado com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele pedia que o então comandante do Exército, Freire Gomes, lesse um pronunciamento e decretasse um regime militar “fora das quatro linhas”

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