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NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
A INELEGIBILIDADE DE BOLSONARO NÃO VAI DAR FREIO NA DIREITA
A ideia de que a inelegibilidade de Bolsonaro não vai frear a direita no nosso país, pode ser analisada sob diferentes perspectivas. Primeiramente, é importante caro leitor aqui NA LUPA, destacar que a inelegibilidade é um processo legal que pode ou não afetar os resultados eleitorais. Mesmo que Bolsonaro seja definitivamente considerado inelegível, isso não significa necessariamente que a direita perderá força política. A direita é composta por diversos grupos e lideranças que podem continuar atuando e disputando eleições. Há um olhar especial no trabalho de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, mas diversos nomes podem levar o andor adiante, um deles é Eduardo Bolsonaro. Vamos dar uma analisada:
POPULARIDADE - A popularidade de Bolsonaro é um fator relevante a ser considerado. Apesar de enfrentar diversas críticas e desafios, o ex-presidente ainda possui uma base de apoio sólida que pode se manter fiel a ele mesmo se estiver impedido de concorrer, pois haverá recursos que ainda serão julgados. Essa base pode se mobilizar em torno de outros candidatos de direita, mantendo o viés conservador na política brasileira. Caro leitor, é importante colocar que a direita não se resume apenas a Bolsonaro. Existem outros líderes e partidos com ideologias similares que podem ganhar destaque e representatividade política. A inelegibilidade de Bolsonaro pode abrir espaço para que novas lideranças surjam e ocupem o vácuo deixado por ele.
CONTEXTO POLÍTICO- É fundamental analisar o contexto político e social atual. A direita tem se fortalecido em diversos países ao redor do mundo, não se restringindo apenas ao Brasil. Tendências como conservadorismo, nacionalismo e populismo têm conquistado apoio popular em diferentes contextos. Portanto, a direita pode e deve continuar avançando mesmo com a inelegibilidade de Bolsonaro.
SEM FREIO - A inelegibilidade de Bolsonaro não necessariamente dará freio na direita, pois existem outros fatores em jogo, tais como a base de apoio do presidente, a possibilidade de surgimento de novas lideranças e o contexto político internacional. A direita continuará atuando e disputando eleições, mesmo que Bolsonaro não esteja elegível.
PERNAMBUCO- Em nosso estado, o ex-prefeito de Jaboatão, , Anderson Ferreira, que disputou o governo na faixa bolsonarista e elegeu vários deputados seguirá firme na direita. Tem ainda Gilson Machado Neto que deve disputar a prefeitura de Recife, após excelente votação para senador em 2022. A leva de deputados federais eleitos na esteira do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro é grande e sabe fazer barulho. O PL tem força suficiente para comandar os destinos da direita no Brasil. Ninguém pode ser subestimado num universo radicalizado da política brasileira.
FIRMES - Numa atenta observação desse colunista sobre vários defensores do ex-presidente, é possível perceber que está criado no Brasil uma
“Escola Política”, que atende pelo nome de Bolsonarismo. O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda. Esse movimento está muito longe de ter fim. Não é a inelegibilidade de Jair Messias Bolsonaro que vai dar freio nesse movimento. É isso aí.
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