No dia 30 de agosto, em solidariedade ao movimento de paralisação das prefeituras do estado, intitulado "Sem FPM não há pão", a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tomou a decisão de suspender as atividades legislativas. A ação visa chamar a atenção para a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS, que está afetando a manutenção de serviços essenciais como saúde e educação, conforme relatado pelas prefeituras.
O movimento, liderado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), acontece simultaneamente em diversos municípios do Nordeste. Em um congresso da Amupe, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, fez um apelo à mobilização de todas as instâncias políticas para auxiliar as prefeituras. Ele enfatizou a necessidade de uma solução rápida, com a iniciativa de deputados e senadores, diante da situação de dificuldade financeira enfrentada pelos municípios.
Para o presidente da Assembleia, é urgente agir diante do quadro atual. O comprometimento financeiro das prefeituras tem um impacto direto na população, causando sofrimento em diversas esferas, como saúde, educação e infraestrutura. O presidente da Alepe expressou a solidariedade da casa legislativa e reforçou o apoio aos prefeitos e prefeitas em sua luta por recursos.
O deputado Gustavo Gouveia, primeiro secretário da Alepe, ressaltou a importância de unir forças em prol dos municípios. Ele destacou que a queda nos repasses financeiros afeta diretamente a população e tem repercussões em setores fundamentais para o desenvolvimento das cidades, como saúde, educação e infraestrutura.
Nesse contexto, a paralisação das atividades legislativas na Alepe simboliza a solidariedade do órgão ao movimento "Sem FPM não há pão", evidenciando a preocupação com a sustentabilidade dos serviços básicos oferecidos à população e a necessidade de ação conjunta para enfrentar os desafios financeiros enfrentados pelas prefeituras de Pernambuco.
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