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NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
CENSO DO IBGE FAZ DEPUTADOS FEDERAIS MUDAR REGRAS DO JOGO JÁ JOGADO.
O censo populacional é uma ferramenta fundamental para que o governo consiga planejar e executar políticas públicas de forma eficiente. É através do censo que se obtêm informações relevantes sobre a população de cada município, como faixa etária, renda, escolaridade, entre outras. Com base nesses dados, é possível direcionar recursos de maneira mais justa e adequada, de acordo com as necessidades de cada região. Em que pese que aqui NA LUPA estamos falando do Censo mais polêmico de todos os tempos desde que Cabral pisou em solo brasileiro. Vamos dar uma analisada. Vamos lá !
CONFEDERAÇÃO DE PREFEITOS- No entanto, recentemente, uma decisão do IBGE tem gerado polêmica. O órgão decidiu que não punirá os municípios que tiveram redução na população, afirmando que tal medida poderia prejudicar ainda mais essas localidades. Essa decisão tem gerado debates acalorados e críticas que vão contra a posição da Confederação Nacional dos Municípios, que defende a anistia. A CNM na verdade se assemelha a um sindicato dos prefeitos e tem influenciado caro leitor as votações legislativas sempre “passando pano” para os municípios e gestores.
CASUÍSMO- A Câmara Federal, por sua vez, decidiu barrar os descontos nas faixas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), alegando que os municípios já estão enfrentando dificuldades econômicas e que tal medida seria injusta. A confederação considera essa ação uma vitória e uma forma de garantir recursos para os municípios, mesmo que eles tenham sofrido redução populacional. Deputados Federais passaram recibo e aliviaram para o lado dos que perderam habitantes.
LEIS SOB ENCOMENDA - No entanto, essa decisão emana uma série de questionamentos. Primeiramente, é necessário refletir sobre a seriedade do país. Ao permitir que leis sejam criadas e alteradas de acordo com conveniências pontuais, o país demonstra uma falta de compromisso com a segurança jurídica e a estabilidade das normas. Isso compromete a confiança dos cidadãos e investidores, prejudicando o desenvolvimento do país. Ademais, a criação de leis casuísticas, que servem a interesses particulares, apenas reforça a ideia de que o Brasil não é um país sério. A promulgação de leis sobre encomendas para atender a situações específicas enfraquece o próprio sistema jurídico e político brasileiro, tornando-o mais suscetível a irregularidades e corrupção.
VOCÊ PAGA A CONTA - Por fim, é importante ressaltar que o brasileiro é quem paga a conta por essas decisões. O cidadão sofre as consequências de uma gestão pública irresponsável, que prioriza interesses pessoais em detrimento do bem comum. Com a falta de planejamento adequado, recursos são mal distribuídos, prejudicando principalmente os mais necessitados.
UM BRASIL JUSTO - Dessa forma, é fundamental que o país repense suas práticas políticas e jurídicas, buscando uma maior seriedade e responsabilidade em suas decisões. É preciso garantir que as ações governamentais sejam pautadas na justiça e no interesse público, de forma a promover um desenvolvimento mais equitativo e sustentável para o Brasil.
JOGO ALTERADO - a falta de punição aos municípios que tiveram redução populacional, aliada à criação de leis casuísticas e sob encomenda, reflete a falta de seriedade do Brasil como país. A conta dessas decisões recai sobre o povo brasileiro, que sofre com a má gestão pública por diversos lados e a falta de resultados. Caro leitor aqui NA LUPA, é imprescindível que o país repense suas práticas políticas e jurídicas, buscando uma maior seriedade e responsabilidade em suas ações, de forma a promover um desenvolvimento mais equitativo e sustentável para todos. Mudam as regas do jogo quando já está na prorrogação a beira dos pênaltis. Definição mais explícita do que aquela que coloca que “o Brasil não é para amadores” , ficam cada dia mais evidentes. É disso para pior. É isso aí.
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