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NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
GUERRA INTERNA NO UNIÃO BRASIL PODE PREJUDICAR AS CANDIDATURAS DE PREFEITOS E VEREADORES
A desunião no partido chamado de União Brasil, que coloca em lados opostos o deputado federal Luciano Bivar e Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto, tem gerado reflexos a nível local nos diretórios municipais de Pernambuco. Muitos membros do partido já se sentem abandonados pela executiva estadual, o que demonstra a intensidade da disputa nacional pelo controle da legenda. Com a eleição para o diretório nacional prevista para maio de 2024, é evidente que Bivar não será derrotado facilmente, porém, ele já enfrenta uma série de contestações nos estados. O tema é complexo, vamos dar uma analisada. Vamos lá!
DESUNIÃO- A desunião no partido cria um ambiente de instabilidade e incerteza, afetando não só os membros e lideranças locais, mas também comprometendo a capacidade do partido em atingir seus objetivos políticos. A falta de coesão interna leva a divergências e disputas internas, enfraquecendo a imagem do partido perante o eleitorado.
REFLEXO NO ESTADO - Em Pernambuco, a divisão entre Bivar e Magalhães Neto tem ocasionado um sentimento de abandono nos diretórios municipais. Vários dirigentes observam que a crise nacional está sendo transferida para a falta de mais atenção a nível local. Muitos membros se sentem desamparados e sem apoio da direção estadual, o que prejudica a capacidade de articulação política e a representatividade local do partido, sobretudo nas localidades onde haverá candidaturas majoritárias e proporcionais. A briga pelo controle do partido a nível nacional está cada vez mais intensa, com Bivar enfrentando uma série de contestações nos estados. Essa disputa acirrada demonstra as divergências ideológicas e estratégicas que permeiam o partido, revelando uma falta de consenso e liderança clara.
IMAGEM NACIONAL - A eleição para o diretório nacional em maio de 2024 será um momento decisivo para o futuro do partido. A capacidade de Bivar se manter no poder dependerá de sua habilidade política em enfrentar as contestações internas e conquistar o apoio de seus eleitores e correligionários. No entanto, a desunião e os conflitos internos representam um desafio significativo para o partido, que corre o risco de se fragmentar ainda mais. A falta de coesão compromete a capacidade de alcançar um consenso em relação aos principais temas políticos e ações do partido, enfraquecendo-o como uma alternativa política viável.
OLHO NO ELEITOR - Além disso, a disputa interna também pode acarretar em um desgaste da imagem do partido perante o eleitorado, que pode interpretar as divisões como sinal de falta de compromisso e estabilidade política. Caro leitor aqui NA LUPA, na nossa modesta opinião, é fundamental que os membros do partido busquem a união e o diálogo, superando as diferenças em prol do objetivo comum de fortalecer a legenda. Uma liderança forte e capaz de conciliar interesses divergentes é essencial para estabelecer um ambiente de confiança e cooperação interna.
SUPERANDO- A superação da desunião no partido exigirá esforços conjuntos, como a realização de reuniões de conciliação, o estabelecimento de canais de comunicação eficientes e a busca por consensos em relação às diretrizes políticas e estratégicas do partido. Para evitar um desgaste ainda maior e uma possível fragmentação, é crucial que os líderes do partido desenvolvam uma visão de longo prazo, priorizando os interesses coletivos em detrimento das disputas pessoais.
ENTENDIMENTO- A busca por um entendimento ampla e a construção de um projeto político sólido podem ser a chave para a sobrevivência e a relevância do partido no cenário político nacional. A eleição para o diretório nacional em 2024 será decisiva para o futuro do partido, mas a desunião interna representa um desafio significativo. É preciso buscar a união, o diálogo e a construção de consensos para fortalecer a legenda e evitar um desgaste maior. Luciano Bivar é um deputado federal de alta qualidade e respeito no cenário local e nacional. Ocupando a primeira-secretaria da Câmara Federal pela segunda vez seguida, ele está no portão de cima e ainda pode assistir o seu partido conquistar, com o apoio de Arthur Lira, a presidência da Casa Legislativa ao término do mandato atual do próprio Lira. É isso aí.
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