segunda-feira, 28 de agosto de 2023

PREFEITURAS QUE COMPÕE O AGRESTE MERIDIONAL SEGUEM RECOMENDAÇÃO E ANUNCIAM PARALIZAÇÃO EM MEIO A CRISE FINANCEIRA

Prefeituras do Agreste seguem recomendação e anunciam paralisação em Meio à Crise Financeira"
Na manhã desta segunda-feira, enquanto a capital Pernambucana sediava o 6º Congresso dos Municípios, uma reunião de significativa importância ocorria em Garanhuns, sede da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam). Nesse encontro, prefeitos e representantes municipais discutiram as adversidades enfrentadas pelas gestões locais no agreste.
Ao mesmo tempo em que a Governadora Raquel Lyra e a Vice-Governadora Priscila Krause inauguravam o evento na capital, o presidente da Codeam e prefeito de Calçado, Expedito Nogueira, liderava uma reunião que contou com a presença de figuras como a Prefeita de Palmeirina e vice-presidente do órgão, Dra. Thatianne Macedo; o Prefeito de Jucati, Ednaldo Peixoto; a Prefeita de Brejão, Beta Cadengue; o Prefeito de São João, Wilson Lima; o Prefeito de Angelim, Douglas Duarte; o Prefeito de Caetés, Nivaldo Tirrí; a ex-prefeita e secretária executiva da Codeam, Neide Reino; além do Advogado Dr. Luciclaúdio Góis, juntamente com representantes da imprensa regional e diretores dos órgãos municipalistas locais.
Diante da contundente crise financeira que aflige as administrações municipais, os prefeitos deliberaram sobre uma proposta relevante: a de aderir à sugestão da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) para a paralisação das atividades das prefeituras no próximo dia 30 de Agosto, quarta-feira. Essa medida impactará todos os setores, exceto aqueles considerados essenciais, como os órgãos de saúde. Embora tenha sido debatida a possibilidade de fechamento dos órgãos municipais por dois dias, a decisão majoritária foi de uma paralisação de 24 horas, visando minimizar o impacto sobre a população.

O Advogado Luciclaudio Góis, presente na reunião, sugeriu que os prefeitos emitissem um Decreto Municipal após essa determinação, uma medida que visaria resguardar as administrações de possíveis sanções decorrentes da paralisação, cujas consequências ainda são incertas.
Essa decisão corrobora a complexidade das dificuldades financeiras enfrentadas pelas gestões municipais no agreste, marcando um momento de cooperação e estratégia em meio a tempos desafiadores. A paralisação, planejada de forma responsável e consciente, demonstra a disposição dos prefeitos de enfrentar a situação com foco na mitigação dos impactos sobre a população e nos serviços essenciais oferecidos pelos municípios.

Baseado em matéria do Jornalista Marcelo Jorge - Leitura Ampla

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