quinta-feira, 21 de setembro de 2023

DISCUSSÃO ACALOURADA ENTRE ALVINHO PORTO E MARCIA CONRADO NA ALEPE

No último debate na ALEPE, gestores liderados por Alvinho Porto, prefeito de Quipapá, e Márcia Conrado, presidente da AMUPE, demonstraram divergências em relação ao Projeto de Lei Ordinária N° 1075/2023, proposto pelo Governo do Estado para o aumento da carga tributária em Pernambuco, conforme relato do Blog do Nill Júnior.

Alvinho Porto, em sua intervenção, criticou a AMUPE por não aprofundar o debate e por apresentar uma posição que, segundo ele, não reflete a opinião dos prefeitos. Em resposta, a prefeita Márcia Conrado defendeu a entidade e considerou as críticas injustas, destacando o esforço da AMUPE em lutar pelos interesses dos municípios.

O presidente da ALEPE, Álvaro Porto, sugeriu aos prefeitos que unificassem o discurso com a AMUPE para evitar futuros desentendimentos. Este episódio marca o primeiro mal-estar público desde a posse de Márcia como presidente da entidade.

Um dos principais pontos de desacordo foi a falta de comunicação entre a AMUPE e os prefeitos. Alvinho Porto afirmou que a discussão estava desorganizada e mencionou a necessidade de uma distribuição de R$ 600 milhões, alegadamente inexistente. Márcia Conrado, por sua vez, defendeu a atuação da AMUPE, ressaltando as constantes idas a Brasília em busca de recursos para os municípios.

No entanto, Alvinho Porto questionou a convocação para a reunião, alegando que a AMUPE não comunicou adequadamente sobre o encontro. Márcia explicou que havia uma reunião pré-agendada após o Congresso da AMUPE, mas foi adiada devido a compromissos de Alvinho. Ela enfatizou que o debate deve ser travado dentro da AMUPE.

O prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, também levantou questionamentos sobre a condução do processo, o que gerou um novo debate sobre o papel da entidade.

Esse desacordo entre os prefeitos e a AMUPE destaca a necessidade de uma comunicação mais efetiva e uma colaboração mais estreita entre as partes envolvidas. A discussão sobre o Projeto de Lei e seus impactos nos municípios deve continuar, visando o melhor interesse da população pernambucana.

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