Na Lupa 🔍 Sábado 09/09/23, Blog do Edney

COLUNA DO SÁBADO

Por Edney Souto. 

BIVAR VAI ENTREGAR A PRESIDÊNCIA NACIONAL DO UNIÃO BRASIL A ANTÔNIO RUEDA 

Na coluna deste sábado queremos destacar que o desunião Brasil continua a gerar capítulos na política seja no estado ou a nível nacional. O deputado federal Luciano Bivar(UB) reconhece que suas chances de permanecer no comando da legenda são mínimas, e por isso prefere sair de forma voluntária, evitando ser retirado à força. Essa é uma jogada estratégica para preservar sua imagem e evitar um desgaste ainda maior. Dessa maneira tendo decidido passar a caneta para Antônio Rueda. Vamos dar uma analisada na coluna NA LUPA de hoje.

BIVAR VAI SAIR- O deputado federal Luciano Bivar está enfrentando uma situação complicada em relação à Presidência Nacional do União Brasil. Diante da pressão de grupos ligados ao antigo PFL ou DEM, como ACM Neto, Mendonça Filho e Ronaldo Caiado, Bivar decidiu entregar o comando do partido ao vice-presidente Antônio Rueda na tentativa de acalmar os ânimos e evitar confrontos desnecessários.

MARCOS AMARAL- Além dos problemas enfrentados a nível nacional, Bivar também está lidando com questões internas em Pernambuco, onde Marcos Amaral é o presidente estadual do partido. No entanto, há rumores de que Marcos Amaral esteja agindo de forma semelhante a Sileno Guedes do PSB, ou seja, não atende telefonemas e não responde às mensagens de ninguém. Essa situação reflete a desunião presente no União Brasil. Importante colocar que Marcos Amaral foi eleito para comandar o diretório estadual com ampla votação dos delegados do estado filiados a legenda. Entretanto, comenta-se nos bastidores que após eleito o presidente estadual Marcos Amaral mudou da água para o vinho ou vice versa. Pelo andar da carruagem haverá debandada também em Pernambuco, uma vez que o que faz um partido se fortalecer são as relações inalteradas internas , que não estariam ocorrendo na atualidade. 

NACIONAL- Esses problemas internos e desavenças têm prejudicado a imagem do partido, que passa a ser visto como desorganizado e sem liderança definida. A falta de coesão interna acaba afetando sua capacidade de atuação política e compromete a representatividade do União Brasil perante os eleitores.

Para superar essa crise, será necessário um esforço conjunto por parte dos membros do partido para reestruturar a legenda e promover uma gestão mais eficiente e transparente. A liderança, seja ela de Bivar ou de outro membro, precisa ser capaz de unificar as diferentes correntes internas e estabelecer um plano de atuação coeso e consistente.

ANTÔNIO RUEDA - A entrega do comando do partido a Antônio Rueda pode ser uma oportunidade para iniciar esse processo de reorganização e reconciliação. Rueda terá o desafio de reconstruir a confiança dos membros e eleitores, além de estabelecer uma nova direção para o União Brasil.

ACM QUER O PODER - No entanto, é importante ressaltar que a resolução dos problemas internos do partido não depende apenas da atuação dos líderes, mas também da participação e engajamento dos filiados e simpatizantes. É necessário um esforço coletivo para reverter a atual situação e reconstruir a imagem do União Brasil, marcada por desavenças e brigas pelo comando da fatia de dinheiro do fundo partidário e do fundo eleitoral. Toda essa briga caro leitor, não se engane, é meramente financeira. ACM Neto jogou para fundir o seu DEM, o ex-PFL com o PSL 17 de Bivar, na época, motivado por tempo de televisão e dinheiro par a sua inexplicável fracassa campanha ao governo da Bahia, onde chegou a ter mais de 80% nas pesquisas e foi abatido por um candidato escolhido por exclusão no PT, já que ninguém queria enfrentar ACM Neto. O tiro saiu pela culatra e ACM foi derrotado por um neófito chamado Jerónimo que hoje governa a Bahia. O fim da dinastia dos ACM foi decretado. Agora ACM chora o leite derramado e quer comandar o União Brasil pra ter acesso a política nacional e aos recurso partidários.  

PERDENDO O BRILHO - O partido precisa se unir em torno de um objetivo comum, deixando de lado as diferenças e divergências pessoais, e focar na construção de propostas e soluções que atendam aos anseios da população. Somente assim será possível resgatar a confiança dos eleitores e fortalecer o papel do União Brasil como uma força política relevante. Nesse contexto a entrega da Presidência Nacional do partido por Luciano Bivar ao vice-presidente Antônio Rueda é uma tentativa de acalmar as tensões internas e evitar confrontos. A situação do União Brasil é marcada por problemas internos e desunião, o que compromete sua atuação política. Para superar essa crise, será necessário um esforço conjunto de todos os membros e filiados do partido, visando uma reestruturação e um novo direcionamento. A liderança do partido deve ser capaz de unificar as diferentes correntes internas e estabelecer um plano de atuação consistente, com foco na construção de propostas e soluções para a população. É isso aí.