Tribunal Regional Eleitoral rejeita alegações de fraude na Cota de Gênero e mantém cargos dos vereadores
Na manhã desta segunda-feira, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) deliberou que não houve configuração de fraude na Cota de Gênero, mantendo assim a decisão do Juiz Eleitoral da 56ª Zona Eleitoral de Garanhuns e o Parecer do Ministério Público Eleitoral local.
Em uma sessão que se estendeu por horas, o tribunal analisou com detalhes as alegações apresentadas no processo. Ao final, o veredito foi uma vitória para os vereadores Magda Alves e Salvador Silva, ambos do PP, assim como para Bruno dos Santos, atualmente sem partido.
A ação movida contra os legisladores alegava irregularidades na composição da Cota de Gênero. No entanto, o tribunal considerou que as evidências apresentadas não sustentavam as acusações, preservando assim os mandatos dos envolvidos.
Os vereadores, aliviados com a decisão, afirmaram que sempre confiaram na justiça e que a verdade prevaleceu. "Estamos satisfeitos com o resultado, que comprova nossa idoneidade e compromisso com a representação democrática", destacou Magda Alves.
Apesar da decisão favorável, os autores do processo ainda têm a possibilidade de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que mantém um clima de expectativa sobre o desenrolar futuro do caso.
Este desfecho marca um capítulo importante na política local e reacende o debate sobre a integridade das cotas de gênero nas esferas legislativas. A decisão do TRE-PE, por sua vez, reforça a importância da análise criteriosa das evidências em casos de contestações eleitorais.
Aguarda-se agora o desdobramento do caso no âmbito do TSE, enquanto os vereadores mantêm o exercício de seus mandatos, cientes de que a confiança depositada pelos eleitores permanece intacta.
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